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Comércio Exterior
Balança tem superávit de US$ 1,036 bilhão na terceira semana de abril
A balança comercial registrou superávit de US$ 1,036 bilhão na terceira semana de abril, com corrente de comércio de US$ 6,904 bilhões. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, divulgados nesta segunda-feira (20/4), apontam exportações no valor de US$ 3,97 bilhões e importações de US$ 2,934 bilhões.
No mês, as exportações somam US$ 10,392 bilhões e as importações, US$ 6,979 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,413 bilhões e corrente de comércio de US$ 17,371 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 59,913 bilhões e as importações, US$ 50,938 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,975 bilhões e corrente de comércio de US$ 110,85 bilhões.
Veja os dados completos da balança comercial
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de abril de 2020 (US$ 866 milhões) com a de abril de 2019 (US$ 918,18 milhões), houve queda de 5,7%. Em relação às importações houve queda de 10,4%, na comparação entre as médias até a terceira semana de abril de 2020 (US$ 581,6 milhões) com a do mês de abril de 2019 (US$ 648,98 milhões).
Assim, até a terceira semana de abril de 2020, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 1,448 bilhão e o saldo, também por média diária, foi de US$ 284,4 milhões. Comparando-se este período com a média de abril de 2019, houve queda de 7,6% na corrente de comércio.
Exportações por Setor e Produtos
No acumulado até a terceira semana do mês de abril de 2020, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 88,49 milhões (+46,1%) em Agropecuária; queda de US$ 44,37 milhões (-21,4%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 92,78 milhões (-18,1%) em produtos da Indústria de Transformação.
A combinação desses resultados levou a uma diminuição das exportações, puxada principalmente pela redução nos seguintes produtos:
• Indústria Extrativa - Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-45,4%, com queda de US$ 63,56 milhões na média diária); outros minérios e concentrados dos metais de base (-46,4%, com queda de US$ 0,66 milhão na média diária); outros minerais em bruto (-36,6%, com queda de US$ 0,60 milhão na média diária); pedra, areia e cascalho (-18% com queda de US$ 0,09 milhão na média diária) e fertilizantes brutos (exceto adubos) (-38,2%, com queda de US$ 0,01 milhão na média diária).
• Indústria de Transformação - Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( -93,2%, com queda de US$ 15,89 milhões na média diária); veículos automóveis de passageiros (-67,7%, com queda de US$ 12,99 milhões na média diária); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-73%, com queda de US$ 7,27 milhões na média diária); partes e acessórios dos veículos automotivos (-56%, com queda de US$ 6,63 milhões na média diária); e celulose (-18,7%, com queda de US$ 6,18 milhões na média diária).
Importações por Setor e Produtos
No acumulado até a terceira semana do mês de abril de 2020, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária apresentou queda de US$ 0,41 milhão (-2,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 3,72 milhões (+10%) em Indústria Extrativa, e queda de US$ 69,83 milhões (-11,8%) em produtos da Indústria de Transformação.
A combinação desses resultados levou a uma diminuição das importações. Este recuo foi puxado, principalmente, pela diminuição nos seguintes produtos:
• Agropecuária - Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-80,5%, com queda de US$ 1,94 milhão na média diária); cacau em bruto ou torrado (-100%, com queda de US$ 1,27 milhão na média diária); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-12,7%, com queda de US$ 0,29 milhão na média diária); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-6,2%, com queda de US$ 0,08 milhão na média diária); e centeio, aveia e outros cereais não moídos (-51,7%, com queda de US$ 0,06 milhão na média diária).
• Indústria de Transformação - Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-39,5%, com queda de US$ 19,48 milhões na média diária); partes e acessórios dos veículos automotivos (-54,9%, com queda de US$ 12,40 milhões na média diária); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-34,6%, com queda de US$ 9,30 milhões na média diária); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-62,1%, com queda de US$ 7,72 milhões na média diária); e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-19,9%, com queda de US$ 5,97 milhões na média diária).