Economia
COMPRAS GOVERNAMENTAIS
Ministério da Economia lança consulta pública para licitação do Almoxarifado Virtual Nacional
O Ministério da Economia (ME) vai expandir o modelo de compras online de materiais de expediente e suprimentos de informática, conhecido como Almoxarifado Virtual. Para isso decidiu realizar uma consulta pública, entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro de 2020, com o objetivo de ouvir o mercado e a sociedade a respeito da ampliação da plataforma eletrônica para todas as regiões do país. Após a consulta, a expectativa é de que até junho de 2020 seja realizada a licitação e assinada a ata de registro de preços. O aviso de consulta pública e o termo de referência podem ser acessados aqui.
O projeto está em execução desde outubro de 2018 para órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta no Distrito Federal. Com o uso da plataforma, os órgãos deixaram de adquirir individualmente itens como lápis, papéis, pendrives e canetas e passaram a serem supridos pelo modelo just-in-time (sob demanda).
Com isso, os níveis de estoque têm sido reduzidos, assim como os gastos com espaço para armazenamento e perdas devido à conservação inadequada. “A participação da sociedade e do mercado é fundamental para que a ampliação do projeto consiga englobar as particularidades de todas as regiões do país”, disse o secretário de Gestão do ME, Cristiano Heckert.
As contribuições podem ser enviadas por e-mail para o endereço eletrônico: almoxarifadonacional@planejamento.gov.br.
Almoxarifado Virtual no DF
O Almoxarifado Virtual é um sistema web disponibilizado a usuários e gestores para a compra de materiais de expediente e suprimentos de informática previamente definidos pela Central de Compras do ME. A licitação é realizada de forma centralizada pelo ministério. Após a efetivação do pedido pelo órgão, por meio da plataforma, os materiais são entregues pela empresa contratada, que é responsável pelo transporte dos produtos ao contratante. Atualmente, 28 órgãos utilizam o sistema no Distrito Federal.
Antes da implantação do modelo nos órgãos do DF, cada instituição era responsável pela totalidade do processo de planejamento, especificação, aquisição, armazenamento, separação, distribuição e desfazimento de materiais. Esse formato demonstrava, muitas vezes, replicação de trabalho, além da ocupação de espaço físico e disponibilização de pessoas e sistemas para essa finalidade.