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Economia firma acordo com Estado de São Paulo para desativar e transferir Ceagesp para novo local
O Ministério da Economia e o Governo do Estado de São Paulo firmaram, nesta sexta-feira (25/10), memorando de entendimento para a desativação da operação do Ceagesp – a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – na capital paulista. Atualmente, esse entreposto está situado na Vila Leopoldina, em área pertencente à União. O terreno abrigará projeto acordado por União, estado e município, com a operação Ceagesp, e seu CNPJ, recebendo solução de mercado.
A atual localização em área de intensa urbanização implica dificuldades de acesso logístico ao empreendimento e gera intenso tráfego numa região que possui problemas de mobilidade. A mudança trará, por um lado, benefícios diretos para o município – acesso a rodovias de alto padrão técnico, com pista dupla e mais fluidez de tráfego. Por outro, propicia ganho para a sociedade como um todo, pela valorização de um importante ativo imóvel da União. Além disso, a Ceagesp já está incluída no Programa Nacional de Desestatização e será em breve alienada à livre iniciativa.
“A iniciativa privada pode administrar a Ceagesp melhor do que o governo e as novas instalações serão mais confortáveis, seguras e de melhor qualidade do que as atuais”, segundo destacou o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, ao participar na manhã de hoje, com o governador João Doria, da solenidade de assinatura do documento, realizada no Palácio dos Bandeirantes (SP).
Mattar reforçou que “o evidente impacto que a operação da Ceagesp tem na região da Vila Leopoldina, a demanda pública por mudanças e o potencial do imóvel em atividades de outra natureza motivaram a parceria com o governo federal para auxiliar a Companhia no deslocamento da sua operação para outra localidade”.
O secretário especial destacou ainda a importância da política pública que o Ministério da Economia vem implementando de se desfazer dos ativos imóveis da União para promover o desenvolvimento social e econômico.
“Nosso mandato é de permitir que a iniciativa privada assuma o papel que lhe cabe e que o governo federal se concentre no dele. Estamos deixando de cuidar de negócios para cuidar de pessoas. Haverá melhor alocação de recursos públicos em segurança, saúde e educação. O governo precisa cuidar de gente, não de coisas”, finalizou o secretário.