Economia
Patrimônio da União
SPU economiza mais de R$ 500 mil na vigilância de imóvel em Porto Alegre
A Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), da Secretaria Especial de Desestatização do Ministério da Economia, reduziu uma despesa anual de R$ 546.019,20 para R$ 12.640,00 no custeio da vigilância de imóvel de propriedade da União em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A medida só foi possível devido à substituição da forma convencional por ronda motorizada, associada a recursos tecnológicos. O monitoramento remoto possibilitou uma economia de R$ 533.379,20, ao longo de 12 meses.
A nova gestão da SPU estuda a utilização do serviço em outros imóveis, para que se torne permanente e venha a ser aplicada em casos semelhantes.
O imóvel que estava cedido ao Ministério Público Federal e foi revertido à União está localizado à Praça Ruy Barbosa, nº 57, próxima à área denominada "camelódromo", na região central da cidade.
Novo sistema de monitoramento
O valor orçamentário inicial, de R$ 546 mil, supriria a necessidade prevista na legislação, de contratação de empresa de vigilância para o local, considerado área de risco de invasão. Entretanto, em virtude do cenário de restrições aos gastos públicos, a Superintendência do Patrimônio da União no Rio Grande do Sul (SPU/RS) realizou pesquisa de mercado para a contratação de vigilância patrimonial motorizada, chegando, nessa consulta, ao valor de R$ 12,6 mil.
No sistema alternativo contratado pela SPU, o monitoramento é caracterizado pelo uso de veículos pelos vigilantes e de equipamentos de captação de imagem e som. Os dados obtidos dos ambientes monitorados são enviados para um software analítico que interpreta as informações em busca de ocorrências. O sistema detecta automaticamente eventos que possam surgir, tais como: invasão de perímetro, aglomeração de pessoas, abandono de objetos, corridas repentinas no ambiente e diversos outros comportamentos fora do padrão.
A SPU informa que os imóveis da União desocupados e sem expectativa de nova destinação para outro órgão público serão alienados. Enquanto não forem comercializados, a prioridade será reduzir despesas com manutenção, como foi o caso do imóvel de Porto Alegre.