Economia
Desestatização
Privatizações ocorrerão de forma gradual e constante, afirma Salim Mattar
O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, declarou nesta quinta-feira (25/7) que o governo está trabalhando para que as privatizações das empresas estatais ocorram da melhor forma possível e sempre zelando pelo patrimônio dos brasileiros. “Nós temos a obrigação, o dever de zelar pelo bem do pagador de impostos. O processo de privatização será feito de uma forma cuidadosa, gradual e constante”, disse.
O secretário participou hoje de duas cerimônias na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), antiga Bovespa. A primeira foi a que marcou a oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias da BR Distribuidora e, na sequência, a que marcou a oferta pública secundária das ações da União e Banco do Brasil no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).
As duas ações, segundo Salim Mattar, objetivam a redução do tamanho do estado e a melhor alocação dos recursos públicos. “Essas transações deverão ser encaradas como uma sinalização do governo Bolsonaro de que o estado passa agora a olhar para a população e não a gerenciar empresas”, afirmou.
Salim Mattar lembrou o alto custo que as empresas estatais dependentes representam para o Estado brasileiro. Segundo ele, nos últimos dez anos a União aplicou cerca de R$ 160 bilhões. “A sociedade brasileira mudou e reconhece o custo dessas estatais”, declarou.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, informou que a Petrobras irá se concentrar nas atividades de exploração de Petróleo e Gás e passar suas empresas de outros segmentos para a iniciativa privada.
Com a venda de 30% das ações da Petrobras na BR Distribuidora, a estatal deixa de ser a principal acionista da empresa e passa a ter 37,5% das ações da companhia. Esse é o primeiro modelo de privatização feito via oferta pública.
Rafael Grisolia, presidente da BR Distribuidora, declarou que a empresa irá rever contratos e implantar um conjunto de dez temas que deverão ser colocados em prática nos próximos meses.
IRB
Na cerimônia que marcou a oferta pública secundária de ações do IRB, Salim Mattar destacou os resultados da privatização do Instituto de Resseguros do Brasil, quando União e Banco do Brasil Seguridade venderam suas participações e a empresa se tornou a primeira Corporation do setor.
“O IRB foi privatizado em 2013 valendo R$2,6 bilhões. A empresa se valorizou 960% até a venda do resto da participação do governo. O estado-empresário deixa de vez a atividade de resseguros. Estamos zelando pela Constituição Brasileira”, finalizou o secretário.
Cerimônia marca também a oferta pública secundária de ações do IRB. União e Banco do Brasil Seguridade venderam suas participações e a empresa se tornou a primeira Corporation do setor. pic.twitter.com/QANychIGEI
— Ministério da Economia (@MinEconomia) 25 de julho de 2019