Economia
Comércio exterior
Balança comercial tem superávit de US$ 1,316 bilhão na terceira semana de maio
Com exportações de US$ 4,526 bilhões e importações de US$ 3,210 bilhões, na terceira semana de maio de 2019, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,316 bilhão. No mês, o saldo positivo é de US$ 3,711 bilhões, resultado de exportações de US$ 11,929 bilhões e importações de US$ 8,219 bilhões. No acumulado do ano, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 84,078 bilhões e as compras no exterior somam US$ 63,983 bilhões, com superávit de US$ 20,095 bilhões.
Veja os dados completos da balança comercial brasileira
Análise da semana
A média das exportações da terceira semana (US$ 905,3 milhões) ficou 14,4% abaixo da média registrada até a segunda semana (US$ 1,058 bilhão), em razão da queda nas exportações de produtos manufaturados (-5,6%, em função, principalmente, de óleos combustíveis, autopeças, motores e turbinas para aviação, polímeros plásticos, laminados planos de ferro/aço) e semimanufaturados (-20%, por conta de celulose, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, açúcar de cana em bruto, ferro-ligas, madeira em estilhas). As vendas de produtos básicos também tiveram queda (-18,5%, em função, principalmente, de petróleo em bruto, carnes salgadas, minério de cobre, soja em grão, café em grão, carne de frango, algodão em bruto).
Nas importações, também pela média diária, houve retração de 10,3%, sobre igual período comparativo - média da terceira semana, de US$ 642 milhões sobre a média até a segunda semana, que foi de US$ 715,5 milhões. A queda das compras externas no período pode ser atribuída, principalmente, à diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de maio de 2019 (US$ 994,1 milhões) com a média diária registrada em maio de 2018 (US$ 920,6 milhões), há crescimento de 8% em função do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+33,3%, por conta, principalmente, de óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, gasolina, autopeças) e semimanufaturados (+15,7%, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto, madeira serrada ou fendida, couros e peles). Por outro lado, as vendas de produtos básicos foram reduzidas (-1,7%, em função de soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, arroz em grãos).
Em relação à média diária de abril de 2019, houve crescimento de 6%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+8,4%), básicos (+6,3%) e manufaturados (+4,7%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio deste ano (US$ 684,9 milhões) ficou 8,5% acima da média de maio do ano passado (US$ 631,5 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+28,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,2%), combustíveis e lubrificantes (+15,9%), equipamentos mecânicos (+9,0%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,1%). Sobre abril de 2019, houve crescimento de 5,5 pelos aumentos em adubos e fertilizantes (+33,5%), farmacêuticos (+24,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (+14,7%), veículos automóveis e partes (+11,8%) e combustíveis e lubrificantes (+8,2%).