Economia
Setor químico passa a integrar política de Mesas Executivas
- Foto: Washington Costa - Sepec/Economia
A partir desta quarta-feira (03), a Frente Parlamentar da Química tem uma nova composição. Além dos 280 deputados e senadores, a iniciativa contará também com a participação de representantes do Executivo Federal. O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, assumiu a função e esteve presente no evento de relançamento da Frente, na Câmara dos Deputados.
Mesas executivas são espaços de proposição e execução de ações por setor produtivo. A Mesa Executiva da indústria química dará continuidade ao trabalho que foi desenvolvido por instituições, Congresso e governos e irá promover novos projetos e empresas com foco no aumento da produtividade. “Diálogos com as empresas com o objetivo de destravar marcos regulatórios que impedem o desenvolvimento de mercados e o aumento da produção; simplificação, redução da burocracia e do controle excessivo; e debate para que as ações aconteçam também nos Estados; são as prioridades da atuação da Secretaria Especial”, afirmou Da Costa.
O coordenador político da frente e ex-ministro da Indústria, deputado Marcos Pereira (PRB), reiterou a importância da indústria química para a economia nacional. De acordo com ele, o segmento representa 12% do PIB industrial e 2,3% do PIB nacional. o deputado encerrou sua fala lembrando que quem gera emprego é o setor produtivo e que o “emprego é o melhor programa social que existe”.
Representando parte do setor privado, o presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Marcos De March, disse que espera que o segmento possa retomar o papel de indutor na retomada do crescimento econômico. “A química envolve todo o setor produtivo: indústria, serviços e a agricultura”, ressaltou. De March chamou a atenção para a necessidade das indústrias instaladas no Brasil evoluírem para a chamada química 4.0. Para ele, esse é um cenário muito importante para o desenvolvimento da economia brasileira. “O Brasil já entendeu que a indústria química é importante, precisamos garantir as condições para que esse segmento siga gerando emprego, renda e arrecadação para o Estado”.