Economia
Nova Previdência
Paulo Guedes apresenta proposta da Nova Previdência no Fórum dos Governadores em Brasília
O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou aos governadores de todo o país as principais mudanças contidas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras da Previdência Social. O debate aconteceu logo após o presidente Jair Bolsonaro entregar o documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, nesta quarta-feira (20/02). Segundo o ministro, as alterações nas regras das aposentadorias são necessárias e urgentes, tendo em vista que o déficit da Previdência foi de R$ 340 bilhões no ano passado. Para este ano, a estimativa é de R$ 370 bilhões, podendo chegar a R$ 400 bilhões em 2020.
Ministro da Economia, Paulo Guedes, detalhou as propostas da Nova Previdência para governadores em Brasília. Foto: Gabriel Jabur/ME
“O Brasil tem 11% de idosos e já está com a previdência e um déficit extraordinário e exponencial, muito antes da população envelhecer. Então, não há como ficar na posição que nós estamos. Nós vamos dar um salto para o futuro em direção ao novo regime. Essa é a nova proposta e nós vamos aqui traçar os passos, é uma proposta fraterna”, afirmou Guedes, explicando que a assistência social será separada da previdência. “É uma proposta inclusiva e ampla. Os estados estão conosco, tudo que nós tivermos que decidir se aplica aos estaduais e municipais”, declarou.
Guedes enfatizou que está sendo dado “um passo decisivo em direção ao novo regime”. “Estamos também removendo privilégios. Um político, um ministro, um economista, uma empregada doméstica, são cidadãos e vão se aposentar iguaizinhos, depois do período de transição lá na frente. Somos todos brasileiros”, completou o ministro.
A mesa de abertura do Fórum foi coordenada pelo governador de São Paulo, João Doria, e contou com as presenças do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, do ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Alberto dos Santos Cruz, e do secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.