Economia
ENCONTRO
“Precisamos trabalhar juntos para vocês serem mais produtivos”, afirmou secretário Carlos Da Costa a industriais paranaenses
O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Da Costa, reafirmou, nesta terça-feira (12), o compromisso do governo em melhorar o ambiente de negócios no país. Segundo o secretário, a reforma da previdência, a redução de gastos públicos e as privatizações são algumas das medidas que devem “destravar a economia nos próximos meses”.
“Levamos muito a sério o lema ‘menos Brasília, mais Brasil’. A indústria vem sofrendo nas últimas décadas. Os empresários são sobreviventes de juros altos, impostos crescentes e de obstáculos criados pelo governo”, disse o secretário em reunião com representantes da Fiep, realizada na sede da CNI em Brasília. “Nós somos um país. Não é governo e setor privado. É Brasil. Precisamos trabalhar juntos para vocês serem mais produtivos”, completou.
Foto: Washington Costa - Sepec/Economia
Carlos convidou os empresários paranaenses a dialogar com os técnicos do Ministério da Economia e elencar problemas que devem ser prioridade para o governo. “Vocês têm de dizer pra gente o que mais tem atrapalhado nos últimos anos. Vamos juntos pensar em como resolver essas questões”, disse.
O secretário adjunto Igor Calvet e o secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovações da Sepec, Caio Megale, também participaram do evento. Em suas falas, os secretários destacaram a necessidade dos órgãos do governo elaborarem políticas públicas que dialoguem entre si e estimulem a inovação no país.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, encerrou o encontro elogiando a agenda de trabalho da Sepec: “Vocês fizeram com que as discussões sobre melhoria de produtividade e redução de custos permeie todos os setores da economia. Vamos ajudar o governo e trabalhar para termos um ambiente melhor no futuro, com inovação em todas as áreas.”
Segundo dados da Fiep, o Paraná possui 50 mil indústrias que contribuem com R$ 90 bilhões para a economia do Estado. O setor representa 26% do PIB paranaense e emprega 765 mil trabalhadores.