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Levantamento da Seges aponta o que mudou na carreira de gestor em 20 anos
Brasília, 12/4/2010 – A Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério do Planejamento elaborou um diagnóstico sobre como está hoje, passados 20 anos, a carreira povoada por profissionais de diversas áreas de especialização conhecidos como gestores governamentais.
O retrato da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) está condensado no documento Comunicado Seges nº4, divulgado nesta segunda-feira
A carreira de gestor foi criada no final da década de 80, com o objetivo de profissionalizar o Estado brasileiro. De acordo com a avaliação da Seges, os gestores governamentais, responsáveis por formular, implementar e avaliar políticas públicas, e por zelar pelo funcionamento e aprimoramento da ação estatal, “estão na posição estratégica de elos entre os governantes e a máquina pública.
Sob o olhar supervisor da Secretaria de Gestão, a carreira com atuação transversal e perfil generalista conta atualmente com 894 EPPGGs, distribuídos em praticamente toda a Administração Pública Federal. Desse contingente, 42% têm curso superior, 34% mestrado, 18% especialização e 7% doutorado.
Segundo os dados da Seges, esses especialistas estão sendo cada vez mais requisitados por órgãos da administração federal. Nas demandas por EPPGGs, a Secretaria contabilizou no ano passado mais de 800 pedidos dos ministérios. A triagem de vagas é focada com mais ênfase nos ministérios finalísticos e nos órgãos que executam programas prioritários de governo.
Em 2009 os gestores governamentais passaram a contar com a Coordenação-Geral da Gestão da Carreira de EPPGG, que foi formalmente incorporada à estrutura da Seges em fevereiro de 2010. A nova unidade cuida de maneira exclusiva do trabalho de aperfeiçoamento dos processos relacionados à gestão da carreira, como recrutamento e seleção, desenvolvimento profissional, progressão e promoção, alocação e mobilidade, entre outros itens.
Dois produtos, apontados pelo Comunicado Seges como fatores de profissionalização e transparência, estão entre as novidades que marcam a nova fase da carreira: acesso à carta de serviços específica com informações sobre procedimentos da vida funcional dos gestores e assistência de tutores para os profissionais novatos.