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Guia de resultados do GesPública é divulgado no Consad
Brasília, 18/3/2010 – O diretor da Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério do Planejamento, Bruno Palvarini, apresentou ao público do 3º Congresso Consad – encontro de secretários estaduais de Administração, encerrado ontem em Brasília – a nova metodologia para avaliar resultados de gestão, desenvolvida pelo Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização (GesPública).
Disponível no portal www.gespublica.gov.br, a ferramenta, denominada Guia Referencial de Mensuração de Desempenho, foi tema do painel Governança para resultados: metodologias e experiências recentes. Consiste num conjunto de indicadores para as diversas dimensões da gestão, que podem ser utilizados por todas as instituições públicas do país.
Segundo Palvarini, o guia possui o diferencial de medir, não somente o esforço despendido pela organização para oferecer determinado produto ou serviço, mas especialmente os resultados que esse esforço gerou para a sociedade.
“Aproveitamos o estado da arte de modelos existentes, olhando o que existe de mais avançado na gestão pública, sempre com o objetivo de trazer esse conhecimento para o contexto do programa Gespública, do país, das nossas instituições, afirmou.
Elaborado em articulação com o Instituto Publix, o modelo de avaliação de desempenho estabelece equilíbrio entre complexidade e simplicidade, “para estar à altura da natureza complexa das instituições, atendendo a contextos e características específicas e, ao mesmo tempo, ser de fácil uso e dotado de conceitos gerais, com orientações ao alcance de todos, acrescentou.
A nova forma de medir a atuação no setor público fornece condições para o uso de indicadores em várias dimensões, tipificadas no chamado 6E: efetividade, eficácia, eficiência, economicidade, execução e excelência. “A nossa orientação é de que todos os 6E do desempenho sejam medidos nas organizações, sob pena de termos uma visão incompleta da organização e do seu papel.
“A mensuração é um instrumento básico para a verificação de rumos, sinalizando onde e quando devem ser feitas as correções necessárias. Será muito bom que as organizações usem os indicadores, comecem a medir seu desempenho e façam melhorias contínuas, concluiu.