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Humanização
Máscara do Homem de Ferro ajuda a tranquilizar garoto em sessões de radioterapia no HUSM
Santa Maria (RS) - O super-heróis Homem de Ferro e Deadpool se uniram em prol do paciente Bernardo Brandão, de 7 anos, na manhã do dia 4 de novembro no Hospital Universitário de Santa Maria, (HUSM), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O menino, morador de Santa Maria, está passando por sessões de radioterapia e ganhou uma camiseta e a máscara personalizada no seu primeiro dia de atendimento. O uso da máscara é necessário para evitar movimentos durante o tratamento, e garante que o paciente esteja recebendo a radiação no local certo.
Antes de entrar na sala de aplicação de radioterapia, o garoto foi recebido pelo personagem Deadpool – na verdade o voluntário João Flávio Alves de Oliveira – que decidiu vestir a fantasia para entrar no imaginário infantil e acolher o paciente. Ele tirou fotos e conversou com Bernardo e os multiprofissionais do HUSM.
A máscara personalizada - com o outro personagem preferido do menino – o aguardava junto ao Acelerador linear. O Homem de Ferro nasceu da pintura habilidosa do técnico de radiologia, Marion Silva da Silva, que há 5 anos se dedica a esse trabalho, além das funções do seu cargo. Segundo ele, até o momento, já foram personalizadas por volta de 10 modelos, para crianças que estão fazendo radioterapia.
“Auxilia bastante na conduta do tratamento da criança, porque eles ficam bem nervosos e são bem resistentes a fazer o tratamento. Com isso evitamos anestesia e eles ficam colaborativos”, comenta Silva.
A enfermeira, Cintia Marconato, explica que a máscara personalizada ajuda a fortalecer as crianças que passam por esse momento delicado: “Eles tiram a força do personagem, porque se o personagem tem essa força, eles acreditam que também terão. É isso que a gente percebe. Para os pais, ameniza, porque eles veem o filho com mais coragem. Com menos sofrimento e menos medo.”
No começo do tratamento, Bernardo passou por Unidades de Saúde, mas foi no Hospital Universitário que recebeu o diagnóstico e segue fazendo o tratamento.
Por Ana Carolina Zago Mendes, estagiária de Jornalismo na Unidade de Comunicação do HUSM-UFSM.