“Sou uma entusiasta do quarteto 'assistência-ensino-pesquisa-extensão' em Neuropsicologia, e no HU isso é possível de fato”

Meu nome é Rachel Schlindwein-Zanini, sou Neuropsicóloga com Doutorado em Ciências da Saúde/Medicina, na área de Neurociências - PUCRS e Pós-Doutoramento em Psicologia/Psicometria – UFSC. Sou mãe de gêmeos e casada há 20 anos.

Pertencer ao HU/UFSC era uma aspiração quando me formei em Psicologia em 1997. Trabalhei em outros locais e atuei em muitas áreas, como Emergência, UTI, Neurologia/Neurocirurgia, implante coclear, transplante renal, Pediatria, Neurotraumatologia, entre outras. E desde 25 de fevereiro de 2009 sou concursada da UFSC, sendo que em 2010 entrei na Equipe de Neurologia do HU/UFSC, onde permaneço até hoje.

Segui buscando vivências que me inspiram a melhorar minha atuação no HU/UFSC, como foi em Harvard e na Miami University Hospital (EUA). Em 2013 concebi o Núcleo de Neuropsicologia e Saúde – HU/UFSC (certificado pelo CNPQ), associando, então, assistência, ensino, pesquisa e extensão.

Assim, de modo ímpar, temos hoje no HU procedimentos como avaliação neuropsicológica, estimulação/reabilitação cognitiva, além do atendimento psicológico aos pacientes neurológicos e seus familiares, sem perder de vista o aspecto humano do cuidado. Várias destas atividades envolvem interação entre graduandos e pós-graduandos (residentes e os de strictu sensu) que oriento, e a equipe de saúde. Sou uma entusiasta do quarteto "assistência-ensino-pesquisa-extensão" em Neuropsicologia, e no HU isso é possível de fato!

Junto aos pacientes, é gratificante poder colaborar para a qualidade de vida, melhora neuropsicológica (no âmbito cognitivo e comportamental) e na minimização do sofrimento, inclusive em momentos sob pressão ou na linha entre a vida e a terminalidade. Atuar prioritariamente em um hospital é um noviciado (em todos os sentidos), e eu estou sempre aprendendo!

Nesta pandemia, destaco que sintomas cognitivos e emocionais atrelados ao COVID-19 estão mais frequentes em pacientes neurológicos; além do desgaste psicológico das equipes de saúde.

Para quem está entrando hoje no HU, diria: “Vença pelo mérito; pratique sua clínica, estude sempre e goste do que faz; considere quem está na estrada há mais tempo que você; valorize sua equipe e respeite seu paciente”.

Rachel Schlindwein-Zanini, Neuropsicóloga do HU-UFSC/Ebserh.