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Relatos de quem cuida
“Procuro sempre oferecer um tratamento humanizado, individualizado e com práticas baseadas em evidências”
Meu nome é Lilian Bet, sou fisioterapeuta formada há 20 anos pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); sou pós-graduada em Ortopedia e Traumatologia e fiz vários cursos de formação. Dentre eles, destaco o Pilates e a Reeducação Postural Global, métodos que me encantaram e que utilizei bastante nos últimos anos na prática clínica, obtendo resultados muito interessantes. Dentro da minha profissão já tive a oportunidade de trabalhar em diversas áreas da Fisioterapia.
Na busca de novos desafios, fiz o concurso para trabalhar aqui no HU-UFSC e fui contratada em junho de 2019. Inicialmente, trabalhava na assistência dos pacientes internados nas enfermarias, o que foi muito enriquecedor, principalmente por ter a oportunidade de trabalhar com equipe multiprofissional.
Desde que cheguei aqui, estive envolvida com o projeto de implementação do Ambulatório de Reabilitação, junto com a colega Mariana Moratelli e da chefia Luiza Martins Faria. Já era uma vontade antiga e, após muitas reuniões, pesquisas, orçamentos e projetos, conseguimos implantar este serviço em fevereiro deste ano, com o apoio da AAHU.
Agora o hospital possui um Ambulatório de Reabilitação, totalmente equipado onde podemos acolher nossos pacientes que necessitam deste serviço, pelo SUS. Atualmente as especialidades que atendo são o pós-operatório de cirurgia oncológica, principalmente mastectomia e reconstrução mamária e pós-internação por Covid-19.
Além disso, participo da equipe Multidisciplinar de Transplante Hepático, avaliando os pacientes do pré-operatório e proporcionando educação em saúde. Em breve também poderão receber tratamento fisioterapêutico os pacientes que sofreram amputações e os que foram submetidos a cirurgia bariátrica.
Nesta pandemia, sinto-me privilegiada em poder acolher e tratar os pacientes que estiveram internados por Covid-19 aqui no HU-UFSC e que apresentaram sequelas decorrentes da infecção e da internação, muitas vezes prolongada. Este atendimento no ambulatório é uma continuidade da reabilitação já iniciada na internação. São pacientes que chegam muito debilitados e que após o tratamento fisioterapêutico conseguem restaurar a funcionalidade, melhorando a qualidade de vida. É recompensador.
Além disso, sou muito feliz em fazer parte da equipe de fisioterapeutas deste hospital. Recebo muitos relatos dos meus pacientes, muitas vezes emocionados, sobre os atendimentos que receberam da equipe durante a internação, com elogios referentes à competência e ao atendimento acolhedor.
Procuro sempre oferecer um tratamento humanizado, individualizado e com práticas baseadas em evidências. Espero que o serviço de Fisioterapia cresça ainda mais neste hospital, que em breve possamos acolher mais especialidades no ambulatório de reabilitação, que tenhamos novos profissionais somando na equipe e que possamos sempre proporcionar um serviço de excelência.
Lilian Bet, fisioterapeuta do HU-UFSC/Ebserh.