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Relatos de quem cuida
“Desde pequeno eu já sabia que iria trabalhar no setor de saúde”
Meu nome é Anderson Romildo Zigante, sou biomédico e trabalho no HU como técnico de análises clínicas desde 2018, após passar no concurso de 2016. Eu já conhecia a realidade da profissão, mas posso dizer que aqui, no Setor de Triagem do Laboratório, estou no trabalho mais intenso e onde mais aprendi em minha carreira.
Digo isso porque o Setor de Triagem é responsável por identificar possíveis problemas ou erros na coleta, responder dúvidas dos profissionais sobre a preparação do paciente, sobre a coleta, sobre o tipo de cultura a ser usada numa amostra, temos de fazer ou sugerir a correção, quando necessário, para entregar o material para análise já totalmente adequado. A gente pega o trabalho final em uma ponta (na coleta) e entrega para início em outra ponta (na análise).
Então, a gente tem que ver o trabalho do hospital como um todo, entender como o profissional faz a coleta, como orienta o paciente, como esse material é coletado e como a amostra é identificada, para repassar para o setor técnico que faz a análise dentro de todos os padrões. Toda amostra de pacientes passa por aqui. É um trabalho intenso, que exige muito, e tem que gostar muito para trabalhar nesta área.
Eu mesmo sempre me vi trabalhando nesta área. Eu já atuava nesta área numa empresa do setor privado e em um hospital no Paraná e escolhi esta profissão desde que me conheço por gente. Desde pequeno, a minha brincadeira era estudar sobre vírus, eu era apaixonado pelo mundo dos vírus (além de dinossauros).
Já sabia, desde os 10 anos de idade que eu iria trabalhar no setor de saúde e hoje estou aqui e posso dizer que, com todo esse aprendizado e com toda essa paixão, eu consegui muito espaço em minha carreira e dentro do HU. Aqui eu percebo que cresci muito profissionalmente e estou sempre aprendendo.
Anderson Romildo Zigante, técnico de análises clínicas do HU-UFSC/Ebserh.