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Minha história com o HU-UFSC
"Defino o HU como acolhimento, porque me sinto acolhida até hoje"
Em 2015 começou minha história com o HU-UFSC. Na época eu trabalhava como Auxiliar de Ensino de Educação Infantil. Na melhor idade, melhor momento com filhos criados, graduação sendo concluída e mirando numa pós sequencial, quando um linfoma silencioso atrapalhou meus planos. Mas como tudo na vida tem dois lados, o lado bom foi que em meio às frequentes dores e após passar por vários médicos fui parar na Emergência do HU. Em meio ao momento ruim que o linfoma me proporcionou, ser acolhida com carinho por profissionais da oncohematologia me fez perceber que não existe caminhada solitária, e que não poderia estar em melhores mãos.
Por isso defino o HU como acolhimento, porque me sinto acolhida até hoje. Por estar amparada, me senti segura para enfrentar um tratamento e todas as fases que ele exigia. E nesses anos todos tenho construído uma história gratificante da minha vida, fiz valiosas amizades e passei a transformar os meus momentos em aprendizagem.
E nessa gratidão que carrego comigo pelas pessoas maravilhosas que o tratamento me trouxe, tenho repassado o carinho que recebo aos meus colegas de tratamento, seja na troca de experiências, ou nas conversas via WhatsApp. E sempre que possível faço minha parte, e contribuo com o Projeto Girassol, pois sei da importância do mesmo para casa paciente. Porque na vida não passamos em vão, cada um deixa um pouco de si, e leva consigo um pouco de nós.
Andréa Machado Fagundes de Souza, paciente do HU-UFSC/Ebserh.