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Minha história com o HU-UFSC
“Quando soube que iria ficar internada, eu disse: quero ir para o HU”
Estive em um hospital e a médica me disse que eu teria de ficar internada porque estava com Covid-19. Eu disse: eu quero ir para o HU. Meu tio teve leucemia e foi muito bem atendido lá. Só depois, fui dispensada para ir para casa, mas acabei ficando com mais sintomas. Vim direto para o HU, onde uma equipe me atendeu e fui levada para a UTI.
As equipes me explicavam tudo e tinham muita paciência comigo. Parecia que eu estava no céu com os anjos cuidando de mim. Depois de alguns dias na UTI, minha irmã, Eliane, também foi internada aqui. Ela é especial e eu cuido dela desde que perdemos nossa mãe. Eu melhorei só de saber que ela estava sendo bem cuidada pela equipe de médicos, enfermeiros e técnicos aqui do HU. Minha preocupação era que ela fosse para outro lugar e não fosse tão bem tratada quanto eu estava sendo aqui, mas ela veio para cá e ficou do meu lado.
Eu até explicava para as enfermeiras como cuidar dela, como dar banho, porque eu sempre cuidei dela, e elas me ensinaram alguns cuidados, como trocar fralda. E toda hora alguém vinha me tranquilizar, me falar como ela estava. Tinha uma menina na UTI que era um doce de pessoa, todos são muito atenciosos.
Eu fiquei sete dias e a Eliane ficou 12 dias na UTI. Nós somos muito gratas e por isso eu fiz questão de mandar uma canequinha com bolo para a equipe da UTI que me atendeu tão bem e cuidou tão bem de minha irmã.
Hoje, ela, que já tinha problemas motores, está com dificuldade para andar, e eu estou fazendo uma bateria de exames para ver as sequelas que a Covid deixou no meu pulmão. Foi uma luta difícil, mas eu agradeço todos os dias pela equipe do HU que nos salvou e nos atende.
Clarice Rosa do Amaral, paciente do HU-UFSC/Ebserh.