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Minha história com o HU-UFSC
“Meu pai disse que foi cuidado por anjos no HU”
Depois de 30 dias internado dos quais onze em ventilação mecânica, meu pai finalmente está em casa conosco. Graças a Deus! Posso dizer com toda certeza do mundo que foi o pior mês de toda a minha vida; tudo evoluiu de forma muito rápida e dilacerante, os prognósticos eram horríveis e por diversas vezes me perguntei: por que com ele? Por que com a nossa família de novo? (havia três meses que meu avô paterno se foi pela mesma doença - síndrome respiratória aguda grave ocasionada pelo Coronavírus).
Grata pela vida e pelo renascimento do meu pai, pude ver Deus ao nosso lado em todos os momentos. Sabia que ele estava cuidando do meu pai que estava muito mal no hospital assim como estava cuidando da gente que também estava sofrendo em casa.
Nos primeiros dias de internação no Hospital Universitário meu pai já tinha nos avisado que estava sendo cuidado por anjos, por uma equipe extremamente humanizada e competente que não mediu esforços para salvar a vida dele.
Imensamente grata a toda equipe guerreira que está trabalhando na área da Covid do HU-UFSC e doando muito de si para salvarem vidas. Que atendimento impecável, que equipe sincronizada e incrível! Que pessoas maravilhosas que pudemos ter contato e nos sentir abraçados.
Não tenho palavras para agradecer também a todas as pessoas maravilhosas que foram usadas por Deus para nos dar força, se fizeram presentes, trazendo tranquilidade e mensagens cheias de amor e esperança. Obrigada de coração!
Se cuidem e cuidem dos seus familiares, essa doença não é brincadeira e estamos em um novo pico, os hospitais de Floripa já estão lotados e com poucos leitos de UTI disponíveis; muitas pessoas queridas vão acabar partindo por falta de respiradores. Se previnam, de verdade, a gente nunca sabe como a doença vai se manifestar em cada pessoa.
Camila Klausen Martins filha do José Elias Martins Júnior paciente do HU-UFSC.