Notícias
Projeto Acolher desenvolve atividades voltadas para a valorização e bem-estar dos profissionais do CHC-UFPR/Ebserh
Valorização e desenvolvimento de competências, acolhimento, reinserção, integração e redução de estresse no ambiente de trabalho. Essas são as premissas que conduzem o projeto Acolher, uma iniciativa do CHC-UFPR/Ebserh, coordenado pela Divisão de Gestão de Pessoas (DIvGP) do CHC-UFPR/Ebserh.
“O objetivo é que a gente otimize a gestão de pessoas, que consiga identificar o estresse ocupacional dos trabalhadores, e possamos utilizar isso como uma ferramenta para aprimorar o diálogo entre as pessoas e identificar os fatores estressores, melhorando a saúde dos trabalhadores e também desenvolvendo as suas capacitações”, ressalta Jaqueline do Nascimento Selleti, chefe da DivGP.
Em fase inicial, a proposta contou com a elaboração de um plano de ação das psicólogas organizacionais do CHC-UFPR/Ebserh, Adriana Vargas e Danielle Dallagnol:
“Nós pesquisamos muito antes de escrever esse projeto. Verificamos outros locais que já tiveram resultados com esses tipos de ações. Poder fazer a gestão de fatores psicossociais por meio dos dados coletados com os grupos e falas individuais, bem como manter o acompanhamento são essenciais para o sucesso do projeto. São muitas atividades, mas os grupos pilotos nos ajudarão a traçar metas e fazer ajustes”, destaca Adriana.
O “Acolher” ainda está passando por uma fase de testes para verificar quais ações trarão mais resultados. Nessa etapa, as psicólogas estão indo até as unidades e realizando algumas atividades. As equipes da Virologia (da Unidade de Laboratório de Análises Clínicas) e do Centro Obstétrico, já participaram das primeiras dinâmicas.
Atenção para o perfil de cada profissional e acompanhamento de sua inserção ou reintegração no ambiente de trabalho
A intenção do projeto também é proporcionar o acolhimento e acompanhamento dos profissionais que possuem alguma restrição laborativa ou situações que exigem mudanças ou acolhimentos no ambiente de trabalho, como a identificação de gênero.
Nesses casos, as psicólogas irão oferecer monitoramento aos trabalhadores a fim de permitir a melhor adaptação possível durante a inserção ou reinserção no ambiente de trabalho.
“Esperamos ter bons resultados em breve, mas os maiores resultados virão a longo prazo, pois quando falamos em clima e cultura organizacional, que serão impactados por esse projeto, sabemos que leva tempo”, explica a chefe da Unidade de Desenvolvimento de Pessoas, Thais Loures Bello.
A integração a um novo ambiente de trabalho, tanto durante a chegada do profissional ao Complexo, quanto em virtude de uma movimentação interna, também receberá especial atenção do projeto, que pretende auxiliar na conciliação de interesses entre a instituição e suas equipes.