CHC-UFPR realiza “Café da Manhã com a Superintendência”

Na manhã desta segunda-feira, o Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) promoveu um Café da Manhã com a Superintendência, que reuniu profissionais e gestores da instituição. O evento marca o início de uma nova fase de gestão, com foco em transparência, diálogo e desenvolvimento estratégico. 

O momento de integração contou com a presença do Reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Marcos Sunye, da Superintendente do CHC e Vice-Reitora eleita para a gestão 2024-2028, Camila Girardi Fachin, além de pró-reitores, gerentes e profissionais do Complexo.

Marcos Sunye iniciou sua fala reforçando o compromisso de integração entre a UFPR e seus hospitais universitários, o Hospital de Clínicas (HC) e o Hospital Vitor do Amaral (HVA):

“Acho que a palavra de ordem entre a Universidade e o Complexo é integração. Essa integração foi solicitada por toda a comunidade durante a nossa campanha, então a nossa melhor forma de consegui-la é tornando o Hospital de Clínicas uma unidade acadêmica da Universidade. Isso consolida o CHC como uma unidade produtora de pesquisa, produtora de ensino, além da assistência. Então dá um perfil, dá uma característica para o hospital que nós queremos construir”.

Fachin deu as boas vindas à comunidade do Complexo, reforçando o compromisso em manter uma gestão aberta e colaborativa: “Estamos de portas abertas para acolher, ouvir e construir soluções conjuntas. Sintam-se à vontade para falar, sugerir e criticar – seja em eventos como este, nas pesquisas ou nas comissões”.

Na oportunidade a Superintendente apresentou os três profissionais que ocuparão os cargos de gerentes, e que tiveram a oportunidade de falar brevemente sobre as primeiras ações que já estão sendo conduzidas pela gestão.

Simone Cristiane de Souza, Gerente Interina de Administração (GAD), iniciou sua fala ressaltando a importância da pluralidade que vem sendo construída por essa gestão: “Depois de muitos anos um administrativo representa a gerencia administrativa dos nossos hospitais. Estou muito orgulha por representar uma classe que trabalha arduamente para que a assistência e o ensino aconteçam”.

Simone Cristiane abordou pontos principais de atuação da GAD: mapeamento e informatização da cadeia de suprimentos; desburocratização dos processos SEI; maior transparência nos editais de seleção dos cargos; e reorganização do formato de homologação de pontos, para que os chefes possam se dedicar às suas funções como líder.

Simone Peruzzo, que ocupará o cargo de Gerente de Atenção à Saúde, também destacou a escolha plural da governança ao indicar uma profissional aposentada com mais de 40 anos de atuação no Hospital de Clínicas.

“Devemos atuar de forma coletiva, participativa e respeitos. Minha defesa é termos equipes multiprofissionais, multidisciplinar, mas cujo protagonismo seja do paciente: nós decidimos estar aqui, o paciente não pediu para ficar doente”.

Rogério Fraga, que será Gerente de Ensino e Pesquisa, abordou a complexidade e riqueza de um hospital universitário: “Quando falamos em ensino, pesquisa e inovação em um hospital, estamos dizendo que isso tudo tem que acontecer ao mesmo tempo. Nós agendemos, ajudamos as pessoas, enquanto estamos ensinando indivíduos que vão continuar cuidando de outros. E a pesquisa serve para que façamos isso da melhor maneira”.

Comissão de Enfrentamento ao Assédio e Outras Formas de Violência

Na oportunidade a governança destacou alguns pontos centrais que estão sendo conduzidos ao longo dos 25 primeiros dias de gestão, como a Comissão de Enfrentamento ao Assédio e outras Formas de Violência - coordenado pelo professor Adonis Nars, que falou sobre a importância dessa ação:

“O assédio é preocupante. Ele minimiza a dignidade humana e a pessoa. Ele torna o ambiente de trabalho inseguro e cobra um preço muito alto tanto da instituição quanto dos nossos profissionais. Por isso nós temos que estabelecer políticas duras de combate ao assédio. Políticas rápidas, porque quem está sendo assediado não pode esperar. O assédio é um problema de todos nós. Todos temos que estar envolvidos nessa luta”.

Nars destacou que a Comissão tem trabalhado desde o início da gestão, por meio de diagnóstico e reuniões com pontos focais e ouvidoria. Ao final do mês de janeiro um dos primeiros frutos desse trabalho será entregue à comunidade: uma cartilha de orientações de combate ao assédio dentro da instituição.