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CONSCIENTIZAÇÃO
Campanhas vetam uso de cigarro e pedem respeito aos limites de velocidade no HUGG
Cartazes foram fixados em locais estratégicos do hospital universitário
O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (HUGG-Unirio), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), implantou duas novas campanhas durante este mês de setembro. A primeira, "HUGG sem cigarro", visa erradicar o fumo em todas as áreas da instituição, promovendo um ambiente mais saudável para pacientes, acompanhantes e profissionais. A segunda, "Velocidade mínima no estacionamento do HUGG", busca reduzir a velocidade dos veículos nas áreas da unidade hospitalar, objetivando aumentar a segurança para pedestres, ciclistas e motoristas.
As ações da campanha incluem agentes de orientação e peças visuais fixadas em locais estratégicos da instituição. De acordo com o gerente administrativo do HUGG, Vinicius Martins, a intenção é deixar um legado positivo na vida das pessoas que frequentam o hospital. “Estamos empenhados em criar um ambiente mais seguro, saudável e humanizado. Esperamos que essas iniciativas promovam uma mudança cultural significativa, melhorando a saúde e a qualidade de vida de todos”, afirmou.
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A campanha "HUGG sem cigarro" está alinhada ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, e em consonância com a Lei Federal nº 9.294/96, que proíbe o uso de cigarros e produtos semelhantes, derivados do tabaco, em locais coletivos fechados, sejam privados ou públicos.
Por ano, mais de oito milhões de pessoas morrem no mundo em decorrência de doenças provocadas pelo fumo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais de sete milhões dessas mortes são resultado do uso direto do produto, enquanto 1,2 milhão é de não fumantes expostos ao fumo passivo. O tabagismo é causa de uma série de doenças com malefícios físicos e psíquicos e prejuízos aos sistemas de saúde mundo afora, sendo responsável pela grande maioria de mortes em casos de câncer de pulmão, infarto e derrames cerebrais.
Por isso, de acordo com Talita Sant Anna, chefe do Setor de Hotelaria Hospitalar, a equipe está se empenhando para melhorar o ambiente no HUGG. “O fumo é o maior causador de mortes evitáveis do planeta. Estamos focados em manter os espaços limpos e livres de cigarros. Observamos que há uma certa resistência, mas estamos vendo mudanças positivas no comportamento dos colaboradores, pacientes e acompanhantes”, ressaltou.
Já a campanha "Velocidade mínima no estacionamento do HUGG" tem o objetivo de combater o problema de veículos que circulam em alta velocidade, colocando em risco a segurança de pedestres, ciclistas e motoristas. Daniela Valente, chefe da Unidade de Serviços Gerais, conta que os vigilantes estão orientando e monitorando continuamente o estacionamento. “Colocamos cartazes e estamos utilizando material educativo para reforçar a mensagem. Mediremos a eficácia da campanha por meio da redução de ocorrências reportadas pelos nossos profissionais”, explicou.
Recado das mobilizações
Professor da Faculdade de Medicina da Unirio e chefe do Setor de Pneumologia, o médico Rodolfo Behrsin elogiou as iniciativas. “As duas campanhas são extremamente relevantes. O respeito à velocidade no estacionamento evita acidentes, sobretudo envolvendo pedestres e ciclistas. E proibir o cigarro é um alerta para todos os frequentadores do hospital, pois muitas doenças têm o tabagismo como o principal fator. Considero dois importantes e necessários recados”, destacou.
Sobre a Ebserh
O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (HUGG-Unirio) faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh) desde dezembro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por George Miranda.
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh.