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OFTALMOLOGIA
HU-UFJF é referência em oftalmologia em Juiz de Fora
Segundo o primeiro relatório mundial sobre visão, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas em todo mundo vivem com algum tipo de deficiência visual. O estudo aponta que os principais fatores que constituem esse crescente número são: o envelhecimento da população, a mudança no estilo de vida e o acesso de forma limitada aos serviços oftalmológicos, principalmente nos países de baixa renda.
Ciente do impacto que a prestação de serviços de oftalmologia gera e do seu compromisso com o bem estar do paciente, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF/EBSERH) tem um serviço com equipe diferenciada e capacitada de médicos para atendimento na especialidade.
A médica Marta Lacordia, coordenadora da residência e responsável técnica do serviço ou setor de oftalmologia do HU-UFJF, explica que a instituição é destaque na área de oftalmologia, “somos a único hospital que realiza, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora, tratamentos na área de estrabismo, alteração das vias lacrimais e pálpebras”.
A profissional relata que, atualmente, o setor de oftalmologia atua com dois ambulatórios, um de oftalmopediatria, que atende pessoas de 0 a 20 anos, e o ambulatório geral, voltado para os demais pacientes. Entre maio e novembro de 2019, foram realizados 4.800 atendimentos e 561 cirurgias em diferentes especialidades, tratamentos possíveis graças à equipe composta por sete profissionais oftalmológicos e seis residentes, destaca a médica. Quando é identificada alguma patologia, o paciente é agendado no próprio HU-UFJF e direcionado para o tratamento necessário, seja clínico ou cirúrgico.
Para Marta Lacordia, são muito importantes os serviços prestados pelo setor oftalmológico, uma vez que há dificuldades em outros locais da cidade para realizar tratamentos nesta área. “Nós trabalhamos com o programa de residência médica; sendo assim, priorizamos fazer todos os exames necessários de forma completa e analisamos minuciosamente cada caso, atendendo com excelência e qualidade os pacientes”, destaca.
Hábitos essenciais para a saúde dos olhos
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostra alguns cuidados que se devem ter com a higiene dos olhos. São atitudes simples que contribuem para prevenir problemas oculares. Veja alguns exemplos:
Evite coçar os olhos – Esse hábito, aparentemente inofensivo, prejudica a região dos olhos e pode resultar em danos oculares, devido à fragilidade da região e à pressão exercida sobre a área que pode provocar lesões e doenças mais graves. As mãos têm impurezas e levam bactérias para os olhos, podendo gerar conjuntivite bacteriana ou ferimentos. Caso a sensação de coceira persista, procure um oftalmologista para identificar a causa.
Lave bem os olhos – é recomendado lavar os olhos pelo menos uma vez por dia, removendo as impurezas e secreções, a fim de evitar coceira capaz de gerar irritação. É fundamental limpar ao redor dos olhos com hastes flexíveis (essas usadas para limpeza dos ouvidos), umedecidas com creme de limpeza apropriado para esta região.
Maquiagens – Dormir com produtos de beleza pode irritar e até mesmo inflamar a área dos olhos. O uso de cosméticos fora da validade, ou de terceiros, também pode causar problemas. O ideal é procurar usar produtos antialérgicos e sem conservantes. Após o término do uso dos pincéis e escovas de maquiagem, lave-os para evitar a proliferação de bactérias. Fique sempre atento aos prazos de validade de cada produto.
Pisque mais os olhos – Ao piscar os olhos, lubrificamos as córneas e assim contribuímos para evitar o seu ressecamento e outros problemas que comprometem a visão, como coceira e irritações mais sérias. Quando estiver concentrado em um ponto fixo ou diante de um computador, essa prática vai ajudar a descansar a visão.
Cautela com as lentes de contato – Lave bem as mãos antes e depois de usá-las, e higienize as lentes com produtos sugeridos pelo fabricante. A limpeza do estojo das lentes é essencial e deve estar em dia, antes de repor o objeto no local. É preciso substituir as lentes de acordo com o prazo de validade, para evitar riscos de infecções.
Bolsista: Jacqueline Silva Luiz