Metas Internacionais de Segurança do Paciente
O HC-UFMG implementa seis metas internacionais de segurança do paciente que foram estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). São elas:
- Identificar o paciente corretamente
- Melhorar a eficácia da comunicação
- Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância
- Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto
- Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde
- Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas
O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas.
Recentemente, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria 529, de 1 de abril de 2013, que também define diretrizes importantes sobre essas metas.
META 01 - Meta 01 - IDENTIFIVAR OS PACIENTES CORRETAMENTE
OBJETIVO
Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.
Como atendemos esta meta:
Confirmando os dois identificadores, nome completo do paciente e DATA DE NASCIMENTO no HC-UFMG, a cada procedimento, antes de se administrar medicamentos, hemoderivados e antes da coleta de exames. A norma de identificação correta dos pacientes encontra-se disponível em:http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador, verificamos a presença da pulseira de identificação nos pacientes internados. A pulseira deve conter os dois identificadores preconizados (nome completo e data de nascimento).
Esse indicador foi estabelecido em 2013, com verificação anual por amostra aleatória simples e a meta estabelecida foi de 95% de conformidade.
META 02 - MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVA
OBJETIVO
Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor.
Como atendemos esta meta:
Ao receber resultados de exames críticos por telefone, o profissional deve escrever o que foi ouvido, ler de volta as informações anotadas para quem as transmitiu e solicitar a confirmação das mesmas. Após a confirmação anotar as informações no prontuário do paciente. No HC não é permitido prescrição por telefone. A prescrição verbal somente é permitida em situações de emergência. Nesses casos a enfermagem deve repetir para o médico a orientação verbal para que o mesmo possa confirmar a informação antes da administração do medicamento. A Norma de Melhoria da comunicação efetiva encontra-se disponível em: http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador avaliamos se a informação de resultado crítico dos exames laboratoriais fornecida por telefone foi registrada corretamente em prontuário pelo profissional que a recebeu.
Esse indicador, estabelecido em 2014, deve ser verificado trimestralmente por amostra aleatória simples e a meta definida foi de 60% de conformidade.
META 03 - MELHORAR A SEGURANÇA DOS MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA
OBJETIVO
Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos.
Como atendemos esta meta:
Como atendemos a esta meta: Nos diversos setores da farmácia e do HC, os MAV são armazenados em recipientes específicos de cor vermelha e em locais de acesso restrito.
Os MAV estão estocados restritamente em setores assistenciais com justificativa clínica para tal. Os MAV são marcados com tarjas/adesivos vermelhos, o que os diferencia no ato do armazenamento, distribuição, dispensação, transporte, recebimento e administração.
No sistema de prescrição eletrônica, os MAV serão registrados em negrito e alertas foram colocados.
A relação de todos MAV do HC-UFMG está disponível nas unidades assistenciais, sendo que, os que são mantidos em estoque em cada unidade estão assinalados na mesma.
http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador consideramos o número de Unidades de Internação com armazenamento adequado dos estoques dos medicamentos de alta-vigilância (MAV).
As Listas de Estoques Padrão e o seu respectivo quantitativo são definidos pela Farmácia juntamente com a Vice Diretoria Técnica de Enfermagem, de forma a atender o que é clinicamente necessário.
Esse indicador foi estabelecido em 2013, com verificação semestral através de auditorias internas e a meta estabelecida foi de 75% de adequação.
META 04 - ASSEGURAR CIRURGIAS COM LOCAL DE INTERVENÇÃO CORRETO, PROCEDIMENTO CORRETO E PACIENTE CORRETO
OBJETIVO
Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto.
Como atendemos esta meta:
Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação, conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: Marcar o local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no Checklist.
Essa meta se aplica a todas as cirurgias e aos procedimentos invasivos realizados no HC/UFMG.
O que medimos?
Nesse indicador consideramos o índice de cirurgias (eletivas e de urgência) realizadas no Centro Cirúrgico com a aplicação de checklist. Nossa meta para o indicador foi estabelecida em 80%.
META 05 - REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE
OBJETIVO
Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.
Como atendemos esta meta:
Normatização das instruções técnicas para higienização das mãos, disponível emhttp://nossaintranet.hc.ufmg.br;
Melhoria estrutural das condições para higienização das mãos: presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual;
Educação continuada, avaliação e monitoramento: orientações, treinamentos, campanhas anuais, estudos observacionais, divulgação das normas e instruções técnicas, jogos interativos para profissionais, pacientes e acompanhantes.
META 06 - REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE, DECORRENTES DE QUEDAS
OBJETIVO
Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas
Como atendemos esta meta:
Avaliando o risco de queda em todos os pacientes, reavaliando sempre que houver alterações clínicas e descrevendo na placa do leito o nível do risco de queda;
Implementando medidas para minimizar o risco de quedas, conforme definido na Norma de Redução do risco de lesões ao paciente decorrentes de quedas disponibilizado em http://nossaintranet.hc.ufmg.br.
O que medimos?
Nesse indicador, consideramos o número de quedas de pacientes, com ou sem dano, notificadas e ocorridas no mês no Pronto Socorro. A meta estabelecida é fixada em 5 para cada 1.000 pacientes-dia.
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METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA - PARTE 01 (Metas 1,2,3)
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA - PARTE 02 (Metas 4,5,6)