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Resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados corretamente para evitar risco de contaminação
Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh segue rigorosamente a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 222 da Anvisa, que regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
Publicado em
06/05/2021 14h29
Seringas, agulhas, ampolas de vidro e lâminas de bisturi são exemplos de objetos perfurocortantes e pontiagudos que integram uma categoria de materiais (Grupo E) que não podem ser dispostos em lixo comum por serem capazes de cortar ou perfurar. Esse tipo de resíduo, muito comum na área da saúde, se não acondicionado da forma correta, pode expor profissionais de saúde ao risco de se contaminarem com vários tipos de doenças, como os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e os da Hepatite B e C.
Por isso mesmo, o Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh segue rigorosamente a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 222 da Anvisa, que regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). As diretrizes adotadas pela instituição englobam o descarte, o acondicionamento e o transporte corretos.
Segundo a Fiocruz, os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente no local de sua geração e imediatamente após o uso ou necessidade de descarte. No HC-UFMG/Ebserh, os resíduos perfurocortantes com risco biológico são recolhidos da unidade geradora em caixas amarelas revestidas por sacos branco leitoso com simbologia de risco biológico por demanda da vigilância sanitária de Belo Horizonte.
“Eles são encaminhados ao abrigo intermediário da Ala Leste de cada setor, acondicionados em contenedores de risco biológico até sua destinação ao abrigo final. As coletas externas são diárias, realizadas por empresa especializada”, afirmou a chefe da Unidade de Gestão de Resíduos, Elci de Souza Santos.
Já os resíduos perfurocortantes com risco químico, como aqueles materiais contaminados por quimioterápicos, antirretrovirais, hormonais dentre outros, são acondicionados em caixas na cor laranja com símbolo de risco tóxico. “Esses são recolhidos da unidade geradora e encaminhados direto para o abrigo final diariamente. As coletas externas ocorrem uma vez por semana, quando os resíduos vão para tratamento por incineração em empresa especializada contratada para este serviço”, destacou.
Os perfurocortantes sem risco biológico ou tóxico, como os grampos, os copos, as xícaras ou os pratos quebrados, são acondicionados em recipientes específicos, recolhidos sob demanda e encaminhados direto para a reciclagem. De acordo com Elci, o HC-UFMG/Ebserh produz, mensalmente, cerca de 1 tonelada/mês de resíduos perfurocortantes com risco biológico e químico.