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Médica do HC-UFMG lidera diretriz internacional para tratamento de hemofilia
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- Suely Rezende destaca a importância de tomar decisões consistentes com os valores individuais dos pacientesFoto: Researchgate.net
O documento fornece uma visão abrangente de recomendações que proporcionam segurança para tomada de decisões informadas sobre o tratamento da doença a médicos, profissionais de saúde, pacientes e seus cuidadores.
É a primeira vez que uma diretriz com essa finalidade utiliza a metodologia de Avaliação, Desenvolvimento e Classificação de Recomendações (Grade). A iniciativa é da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), que reuniu, num painel multidisciplinar, médicos e representantes de pacientes de todo o mundo.
Abrangência e transparência
O ponto culminante desse esforço é um conjunto de 13 recomendações, que foram submetidas a análises rigorosas, incluindo comentários públicos, o que garantiu abrangência, transparência e inclusão.
De acordo com Suely Rezende, a nova diretriz ilustra e enfatiza a importância do envolvimento do paciente e da tomada de decisão compartilhada nas decisões de tratamento e defende escolhas terapêuticas individuais e situacionais. Além disso, preenche lacunas importantes nos dados científicos e identifica prioridades críticas de investigação.
“Como o manejo da hemofilia é complexo, nossas diretrizes fornecem clareza, orientando as decisões de tratamento com informações baseadas em evidências, mas destacando a importância de tomar decisões de tratamento consistentes com os riscos, valores e preferências individuais dos pacientes”, afirma a professora.
A ISTH é principal organização médico-científica internacional dedicada a promover a compreensão, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de condições relacionadas à trombose e à hemostasia. A hemofilia, distúrbio hemorrágico raro resultante de deficiências nos fatores de coagulação sanguínea, afeta centenas de milhares de indivíduos em todo o mundo.
Mais informações estão disponíveis no site da ISTH.