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Maio Roxo: mês é dedicado ao alerta sobre doenças inflamatórias intestinais
Diarreia crônica, cólica abdominal, perda de sangue nas fezes e emagrecimento são alguns dos sintomas relacionados às doenças inflamatórias intestinais (DIIs), que acometem cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Nos últimos anos, houve um aumento da prevalência e incidência dessas doenças na população brasileira, sendo as mais comuns a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.
Para aumentar o debate público em torno do problema e sensibilizar a sociedade da importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto para melhoria da qualidade de vida dos pacientes, foi criado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, celebrado no dia 19 de maio.
O Ambulatório do Intestino do Instituto Alfa de Gastroenterologia (IAG) do HC-UFMG/EBSERH é referência nacional na abordagem de doenças inflamatórias intestinais. Com 32 anos de atuação, o ambulatório conta com uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros e nutricionistas. São acompanhados no ambulatório cerca de 650 pacientes com a doença de Crohn e 320 pacientes em tratamento de Retocolite Ulcerativa. Para ser atendido no ambulatório, o paciente deve ser encaminhado pelas Unidades Básicas de Saúde do seu município.
Maria de Lourdes de Abreu Ferrari, coordenadora do Serviço no HC, ressalta a importância do diagnóstico e tratamento precoce, por impactarem de forma positiva no prognóstico da doença, com melhoria na qualidade de vida dos pacientes. Por isso, em caso de sintomas suspeitos, é importante procurar ajuda médica.
“O diagnóstico se baseia no somatório das características clínicas laboratoriais endoscópicas, imaginológicas e histológicas. Diante da suspeita clínica, os demais exames são solicitados”, reforça Maria de Lourdes.
A causa da doença DIIs ainda é desconhecida. Acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos, imunológicos, ambientais, alteração da flora intestinal (disbiose intestinal), dentre outros.