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HC-UFMG recebe a visita de representantes da Fiocruz
Belo Horizonte (MG) – Na última sexta-feira (8), o Hospital das Clínicas da UFMG recebeu a visita de representante da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz) para encontro de alinhamento e visita técnica. A instituição é um dos 25 hospitais universitários integrantes do Projeto de Fortalecimento do Cuidado Obstétrico e Neonatal da Rede Ebserh, executado em parceria com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, que tem como objetivo capacitar os HUs para atuarem como referência em cuidado obstétrico e neonatal, observando aspectos do ensino, formação e da assistência no Sistema Único de Saúde.
A iniciativa vai qualificar a prática clínica destes dois tipos de cuidado, analisando serviços e utilizando ferramentas digitais inovadoras para reduzir a mortalidade materna e neonatal. O projeto tem como base a observação de evidências científicas e práticas de referência, além da aplicação da estratégia Qualineo, elaborada pelo Ministério da Saúde e IFF, e do uso da metodologia dos 10 Passos no cuidado obstétrico para redução da mortalidade materna.
A agenda teve início na diretoria do HC-UFMG. A especialista técnica da equipe perinatal do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz, Mariana Peppe, foi recebida pelo Gerente de Atenção à Saúde, Vandack Alencar Nobre Júnior, e por representantes da linha de cuidado materno-infantil do hospital. Após reunião de apresentação do trabalho desenvolvido no Hospital das Clínicas, o grupo visitou o Ambulatório de Saúde da Mulher, a maternidade e o bloco cirúrgico obstétrico, onde se reuniu com a equipe multiprofissional para troca de experiências e conhecimento prático, e a Unidade de Cuidados Progressivos Neonatais.“O projeto tem atuado nas 25 maternidades dos hospitais universitários. Existe uma metodologia de participação, com encontros online e também com atividades presenciais, que são essas visitas para conhecer a equipe e a realidade da instituição, ouvir as mulheres e os profissionais envolvidos e, de maneira colaborativa, aprender em cima das oportunidades de melhoria que podem eventualmente acontecer”, disse a especialista.
Segundo Mariana, o papel dos hospitais universitários na formação dos profissionais e na representação da assistência obstétrica do nosso país é fundamental, principalmente pelo fato de atender grande parte da população materna e infantil e também ser uma oportunidade de ensino e de aprendizado para os profissionais que estão atuando no SUS.
“Por isso precisamos trabalhar com evidência científica e com as melhores práticas assistenciais e monitoramento desses dados, para formar profissionais que sejam competentes nessa linha de cuidado e, acima de tudo, coloquem a mulher como protagonista. O diferencial é você conseguir prestar uma assistência de excelência frente às condições fisiológicas e patológicas obstétricas e neonatais que eventualmente possam acontecer”, completou.
A chefe da Unidade de Saúde da Mulher, Kelly Cristina Almeida Borgonove, afirma que o Projeto de Fortalecimento do Cuidado Obstétrico e Neonatal vem lançar luz e resgatar a missão institucional de serviços como o do HC-UFMG, consolidando-os como a casa da ciência e do cuidado.
“Serviços universitários gozam de grande prestígio na sociedade, pois têm o papel e a responsabilidade de, além de cuidar com qualidade, produzir conhecimento e formar novos profissionais. Assim, ao fortalecer o cuidado às mulheres, crianças e suas famílias, estamos entregando à sociedade profissionais comprometidos com os desafios do nosso tempo - singularizar os cuidados de acordo com as necessidades de cada população”, enfatizou.
Sobre a Ebserh
O HC-UFMG faz parte da Rede Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Redação e revisão: Luna Normand
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