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ACESSIBILIDADE
Comissão reforça iniciativas de inclusão e acessibilidade a pessoas com deficiência no Hupes-UFBA

Salvador (BA) – Neste 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Data que reivindica direitos e busca sensibilizar a população rumo a uma sociedade sem capacitismo. Buscando fortalecer a agenda, o Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh), por meio da Comissão de Inclusão e Acessibilidade para as Pessoas com Deficiência (CIAPD), celebra a data e reforça o papel da informação como caminho eficaz na luta pelo bem-estar de pessoas com deficiência.
A data foi instituída através da Lei nº 11.133/2005, com o objetivo de promover debates, ações de inclusão e acessibilidade como meio de construção de um mundo mais democrático e compromissado com a qualidade de vida de todas as pessoas. “É uma data que chama a atenção da comunidade para os desafios enfrentados por pessoas com deficiência”, reforça Tuira Ornellas, presidente da CIAPD, criada em julho de 2023.
Nesse sentido, o Hupes-UFBA tem encabeçado diversas iniciativas em alinhamento com o que o 21 de setembro propõe. Ações voltadas à conscientização no ambiente hospitalar, como palestras, campanhas internas e treinamentos, alertam profissionais de saúde para as necessidades de pessoas com deficiência (PCDs).
“A promoção de debates e ações voltadas para a luta das pessoas com deficiência é essencial para fomentar a formação de profissionais capacitados e sensíveis às necessidades dessa população”, destaca Tuira, mencionando o papel potencializador do hospital universitário. “Além disso, o hospital pode desenvolver e aplicar pesquisas sobre acessibilidade, tratamento e novas tecnologias para pessoas com deficiência, cumprindo seu papel de extensão ao levar esse conhecimento e práticas inovadoras à comunidade”, completa.
Aliado ao processo de informação para alcançar os diversos públicos, o Hupes-UFBA também reforça a importância em conhecer os elementos que contribuem com o processo de identificação da pessoa com deficiência, como as bengalas, por exemplo. A Lei nº 14.951, de 2 de agosto de 2024, trata da coloração das bengalas longas, usadas para fins de identificação da condição visual de seu usuário.
“A conscientização contínua auxilia na promoção de uma cultura hospitalar mais inclusiva, onde todas as pessoas são atendidas com dignidade e respeito às suas condições individuais”, frisa Tuira.
Além disso, os cordões de identificação também ajudam nesse processo.
• O cordão girassol, por exemplo, é usado para identificar pessoas com deficiências ocultas, como surdez, baixa visão e autismo.
• O cordão quebra-cabeça é um padrão internacional utilizado para a identificação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
• O cordão com desenho do infinito representa a neurodiversidade, um movimento social e político pela aceitação e conscientização de transtornos mentais e/ou do desenvolvimento.
Contudo, o uso dos cordões não é obrigatório e não comprova, por si só, que a pessoa tem uma deficiência. É necessário portar um documento oficial comprobatório, como documento de identidade com especificação (emitido em algumas regiões do país) ou laudo médico.
Sobre a Ebserh
O Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA), faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Redação e revisão: Elizabeth Souza
Coordenadoria de Comunicação Social – Ebserh