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NOVEMBRO ROXO
Renascer durante o enfrentamento da prematuridade: histórias de superação na Rede Ebserh
Maceió (AL) – As situações mais desafiantes também são as que nos revelam grandes histórias de superação. É assim com os bebês prematuros e suas famílias enfrentam as dificuldades do nascimento antecipado. No Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Universidade Federal de Alagoas (HUPAA-Ufal), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), profissionais dedicam-se a cuidar da prematuridade, e testemunham o desenvolvimento desses recém-nascidos, tão pequeninos e fortes, que são capazes de desabrochar como flores delicadas e persistentes, com a beleza da luta pela vida.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Brasil ocupa atualmente a 10ª posição no ranking mundial de países com mais nascimentos fora do tempo, com cerca de 302 mil nascimentos de bebês com menos de 37 semanas de gestação, período em que o bebê é considerado prematuro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a prematuridade como: extrema, para os nascidos com menos de 28 semanas; muito prematuros, entre 28 e 31 semanas; e prematuros moderados, entre 32 e 36 semanas.
Segundo a neonatologista Bruna Duarte as causas que levam à prematuridade são diversas. As principais causas de parto prematuro são infecções, hipertensão, diabetes gestacional e doenças uterinas. O pré-natal é a principal forma de prevenir um parto prematuro, pois é nesse acompanhamento que serão verificados os fatores de riscos para indicação do tratamento adequado para cada caso.
Após o nascimento, os bebês prematuros, em geral, recebem cuidados específicos em internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal para seu pleno desenvolvimento. Durante esse período, também é feito o acolhimento das famílias, com informações diárias sobre a evolução de saúde de seus filhos, e uma escuta qualificada com a equipe multidisciplinar, em especial com profissionais da psicologia e serviço social, porque o nascimento prematuro é um evento, na maioria das vezes, inesperado, seguido de muitos desafios e incertezas.
A terapeuta integrativa Shirley Araújo estava internada com suspeita de Arbovirose quando teve um AVC. A pequena Sophia nasceu de 33 semanas no HUPAA. “Os profissionais do hospital universitário marcaram minha vida com muito carinho, muita humanidade, muito amor. Eles merecem todo o reconhecimento pelo trabalho realizado, só tenho gratidão a cada técnico, a cada enfermeiro, a cada um que faz parte do HUPAA”, destaca Shirley.
A neonatologista do HUPAA destaca a importância da força dos prematuros para alta hospitalar. “Apesar da imaturidade dos sistemas, esses bebês conseguem superar todos os desafios e irem para casa com sua família, para escreverem sua própria história. Esse é um momento de muita alegria, compartilhada entre a família e a equipe assistencial”, finaliza Duarte.
Sobre a Ebserh
O HUPAA-Ufal faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Marília Rêgo e Rejane Lessa com revisão de Danielle Morais
Coordenadoria de Comunicação Social/ Ebserh