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Prevenção ao álcool, drogas e IST/Aids são temas em roda de conversa no período carnavalesco
Gestantes e puérperas internadas nas enfermarias e alojamento mãe, acompanhantes de recém-nascidos da Unidade Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) participaram, na quarta (8) e sexta-feira (10), de uma roda de conversa com o tema “Carnaval com prevenção ao álcool e outras drogas e IST/ Aids”, organizado pelo Setor de Psicologia e Serviço Social da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (UCINCo), Unidade de Cuidados Intermediário Canguru (UCINCa), UTI e UCI Neonatal.
Na programação, dinâmicas, confecção de máscaras para ornamentação e o esclarecimento sobre mitos e verdades sobre os temas da roda de conversa. O evento busca trazer educação em saúde de forma lúdica, trabalhando na perspectiva dos direitos do cidadão. Em virtude do carnaval, o setor trabalha o tema da sexualidade para alertar sobre a prevenção de doenças.
Apesar da ampla difusão do HIV/AIDS, ainda existem muitos mitos a ser esclarecidos. Segundo a assistente social do HU, Michelline Freire, muitas mães não sabem que, quando estão gestantes e são portadoras do vírus precisam fazer pré-natal no HU ou na atenção básica, tomar antirretrovirais e demais medicamentos. “O parto geralmente não pode ser normal, e quando o bebê nasce, não pode ser amamentado. É um mito que as mães achem que o vírus não será transmitido para a criança através do cordão umbilical, aleitamento materno ou via parto. Para que o bebê não possa ser contaminado, deve ser tomado um medicamento específico. Outro mito que trabalhamos é o de que não se pega HIV com abraço ou compartilhamento de talheres”, explica.
Durante todo o ano, os setores do HU organizam oficinas, rodas de conversa e palestras com temas ligados ao Ministério da Saúde. Em cada mês há uma data associada a uma cor. A próxima atividade será relativa ao 8 de março, abordando questões de gênero e violência contra a mulher. A ação ocorrerá em conjunto com a rede que atende vítimas de violência, como a Casa da Mulher Alagoana, Patrulha Maria da Penha, Delegacia Especializada da Mulher, Conselho Tutelar, Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), que regula os casos de violência no Estado e faz o atendimento a vítimas de violência sexual.
Raoni Santos
Jornalista
HUPAA-UFAL