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SUPERAÇÃO
"O Huol promoveu uma transformação pessoal em diversos aspectos. O principal deles é a saúde, pois eu pude viver normalmente, mais uma vez."
Minha batalha pela saúde começou logo no início de 2015, quando ao realizar exames descobri que estava com insuficiência renal crônica. A partir disso, fui encaminhado para o Walfredo Gurgel, para início da hemodiálise. Eu não sabia bem do que se tratava e depois fui transferido para hemodiálise no Instituto do Rim. Não era uma rotina fácil, saía de casa às 8h e voltava apenas às 18h, pois moro no interior do estado.
Após cinco meses de hemodiálise, consegui entrar na lista de espera por um transplante, sendo chamado em dois meses para a tão sonhada cirurgia no Huol e assim me libertar das máquinas de hemodiálise.
Após o transplante, recebi acompanhamento de toda equipe médica do Onofre Lopes. Em 2018, por um destino de Deus em nossas vidas, conheci e agradeci pessoalmente a mãe e a família do doador falecido. Desde que os conheci, nos tornamos uma única família, com muito amor e carinho, mesmo com a distância entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro, onde eles residem – mantemos contato constantemente.
O transplante realmente pode mudar a vida do paciente nos mínimos detalhes!
A primeira impressão que tive do hospital universitário foi de uma instituição preparada para atender as pessoas, com profissionais pacientes, atenciosos e amorosos com o público. O Huol promoveu uma transformação pessoal em diversos aspectos. O principal deles é a saúde, pois eu pude viver normalmente, mais uma vez. Com a hemodiálise, os meus dias eram resumidos a sentar em uma máquina "sobrevivendo" – além de ter que encarar um trajeto de 120km entre Santa Cruz e Natal, extremamente desgastante.
Também fiz muitas amizades, em especial, com a mãe do meu doador, que por uma coincidência do destino, pude conhecer e hoje somos uma verdadeira família. Ela me aceitou e me acolheu de forma muito especial, me adotou como filho, fazendo parte da minha vida, em todos os aspectos.
Ramom Mateus de Pontes Lima, 25 anos, transplantado renal