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CIRURGIA
HULW realiza novo mutirão para tratamento de distúrbio do esôfago
O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh) realizou mais uma edição do mutirão para tratamento de distúrbio do esôfago utilizando uma técnica avançada e minimamente invasiva. As cirurgias para tratamento da acalásia aconteceram em abril e contemplaram quatro pacientes. Os procedimentos, chamados de miotomia endoscópica peroral, têm alto custo e foram realizados em parceria com o cirurgião endoscopista Antônio Carlos Conrado.
A técnica cirúrgica endoscópica utilizada no mutirão, denominada Poem, pode ser considerada uma das melhores opções terapêuticas para os pacientes com diagnóstico da doença atualmente, já que possuem excelentes resultados, promovendo melhor qualidade de vida aos pacientes pós operados. As cirurgias foram realizadas no Centro de Cirurgia Ambulatorial e Endoscopia (Cecae) do HULW.
A acalásia do esôfago é uma doença caracterizada pela ausência dos movimentos peristálticos que empurram os alimentos para o estômago e pelo estreitamento do esfíncter do esôfago. Ou seja, o problema causa dificuldade da ingestão de alimentos sólidos e líquidos, levando ao emagrecimento e desnutrição do indivíduo, por exemplo.
Segundo o gerente de Atenção à Saúde, José Eymard Medeiros Filho, o mutirão foi organizado pelo HULW em parceria com o cirurgião endoscopista Antônio Carlos Conrado, e todos os pacientes operados são acompanhados pelo hospital. “Fizemos uma seleção dos pacientes, os quais passaram por rigorosa avaliação. O HULW disponibilizou, além do local, equipamentos e toda a estrutura de anestesia, equipe de enfermagem e médicos endoscopistas que auxiliaram o doutor Conrado, que veio do Recife para realizar os procedimentos”, informou.
“O Poem é uma técnica cirúrgica realizada por meio de terapia endoscópica, sendo menos invasiva para tratamento de pacientes sintomáticos com acalasia idiopática, com excelentes resultados a curto e médio prazos quando comparados com a miotomia de Heller ou dilatação por balão. É um procedimento restrito a poucos centros especializados”, disse a enfermeira Gleide Delfino, supervisora técnica da Unidade do Sistema Digestivo.
Por Jacqueline Santos - Jornalista
Unidade de Comunicação Social - HULW-UFPB/Ebserh