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ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
Mutirão de Combate ao Glaucoma atende cerca de 100 pessoas na Policlínica do HU-Univasf
Petrolina (PE) – Cerca de 100 pessoas foram atendidas no Mutirão de Combate ao Glaucoma, realizado no sábado (25/05), véspera do Dia Nacional de Combate à doença. A iniciativa foi realizada na Policlínica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e contou com a participação de docentes e discentes do Colegiado de Medicina da Univasf, com envolvimento da Liga Acadêmica de Promoção de Saúde Ocular e Auditiva (LIPSOA).
A ação recebeu elogios dos pacientes, como o relato de Elídia Faustino Campos, que destacou a qualidade do tratamento, afirmando que foi uma “excelente iniciativa”. O Mutirão disponibilizou atendimento oftalmológico completo, incluindo: exame físico oftalmológico, mensuração de acuidade visual, testes de reflexos e de ângulo camerular, dilatação pupilar, exame do fundo de olho, tonometria ocular, biomicroscopia ocular. Os pacientes foram encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina/PE e, além dos procedimentos para o diagnóstico e tratamento do glaucoma, também receberam colírios, orientações e material explicativo sobre a doença.
O gerente de Ensino e Pesquisa do HU-Univasf, Ricardo Lima, ressaltou que “tudo foi conduzido por uma equipe composta por professores, colaboradores parceiros, equipe do Hospital Universitário e nossos estudantes”. Segundo ele, o trabalho uniu duas importantes frentes de trabalho: a formação dos estudantes e a atenção às pessoas acometidas pela doença.
Para o acadêmico de Medicina da Univasf, Daniel Ruis, a importância do Mutirão está no fato de que: “Muitas pessoas têm glaucoma e não sabem. Então, se conseguirmos realizar esse mutirão e descobrir quem são essas pessoas, e se pudermos ajudá-las de alguma forma, é um grande avanço para a Medicina e para a saúde em geral”.
Doença silenciosa e impactante
O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico devido ao aumento da pressão intraocular. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo e, no Brasil, afeta cerca de 900 mil pessoas. Segundo o oftalmologista e docente do Colegiado de Medicina da Univasf, Alfredo Andrade, “o paciente, às vezes, sente uma sensação de peso nos olhos, um leve lacrimejamento e uma dor leve, mas com alguns incômodos. Então, os sintomas são bastante inespecíficos”.
O especialista ressaltou que o diagnóstico é desafiador, pois a doença é assintomática em sua maioria e que “quando os sintomas aparecem, geralmente é porque a doença já está em um estágio muito avançado, com um dano irreversível”. Sobre o tratamento, o médico explicou que o glaucoma possui opções clínicas e cirúrgicas, sendo que a cirurgia é indicada em alguns casos. Ele reforçou a importância de buscar acompanhamento médico regular para prevenir possíveis complicações decorrentes da doença.
Sobre a Ebserh
O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 42 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Andreia Pires
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh