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EBSERH EM AÇÃO
HU-UFPI realizou mutirão de cirurgias reforçando compromisso com o SUS
Teresina (PI) – O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou no sábado (14) um mutirão de cirurgias eletivas, ortopédicas e oftalmológicas de alta complexidade. A ação, conhecida como “Dia E”, fez parte da mobilização nacional “Ebserh em Ação” que envolveu 44 hospitais universitários federais em todas as regiões brasileiras desde outubro. O objetivo foi reduzir as filas de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso a procedimentos importantes para a saúde da população.
No “Dia E”, foram realizados procedimentos de hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e duas colecistectomias videolaparoscópicas (retirada da vesícula). Além disso, foram realizadas duas cirurgias oftalmológicas e quatro procedimentos cirúrgicos na ortopedia. “Os procedimentos na ortopedia foram variados, desde a colocação de prótese, fixação de fratura, além da remoção de implantes” detalhou o chefe da Unidade de Traumato-ortopedia do HU-UFPI, Bruno Wilson Moura.
Durante os três meses de ação, foram atendidos 775 pacientes, realizados 796 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade (geral, cardíacos, ortopédicos, oncológicos, neurocirurgia, oftalmológicos e ginecológicos) e mais de 5 mil exames de imagem. Além disso, a dermatologia realizou 200 consultas para diagnóstico de câncer de pele com 33 biopsias e 10 procedimentos cirúrgicos.
De acordo com o superintendente do HU-UFPI, Carlos Eduardo Batista De Lima, o hospital participou ativamente da ação promovida pela Ebserh. “Foram mais de 40 pacientes atendidos com procedimentos cirúrgicos em comparação ao ano anterior, o que mostra o engajamento de toda a equipe. Além disso, no dia E do mutirão, o nosso HU estava com o centro cirúrgico com a capacidade duplicada”, destacou. Ainda segundo o gestor, em 2025 o hospital irá fazer mais procedimentos para reduzir a fila de cirurgia eletiva.
A campanha “Ebserh em Ação” começou em outubro e, durante nove semanas, foi uma mobilização nacional que visou ampliar atendimentos no SUS por meio de mutirões de cirurgias, exames e outros procedimentos nos hospitais universitários federais. Além disso, faz parte do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), do Ministério da Saúde.
Saúde e Educação
Daniel Beltrammi, presidente em exercício da estatal, explicou que o “Ebserh em Ação” é um esforço nacional para ampliação de cirurgias e exames especializados. “São mais de 24 mil cirurgias, entre estas mais de 1.500 para tratamento do câncer; mais de 77 mil exames, entre estes mais de 1.400 mil cateterismos. O projeto contribui e auxilia em muito ao SUS, uma vez que ajuda a reduzir as filas de espera, mas também fortalece a formação, porque envolve os residentes e estudantes de graduação nos 44 hospitais da Rede Ebserh”, detalhou.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, celebrou o feito da cooperação entre Ebserh e Ministério da Saúde, especialmente no Dia E. “Foram 7 mil cirurgias realizadas, indo muito além das 4.500 cirurgias inicialmente programadas. Queria agradecer muito a todos os trabalhadores e trabalhadoras dos hospitais universitários e à direção da Ebserh. E continuaremos juntos no programa Mais Acesso a Especialistas, um programa de grande prioridade do Governo liderado pelo Presidente Lula”, concluiu.
Sobre a Ebserh
O HU-UFPI faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde novembro de 2012. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Redação: Paulina Oliveira e Andreia Pires, com edição de Danielle Campos.
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh