CME substitui sacos plásticos por embalagens de TNT, reduz custos e contribui para a conservação do meio ambiente

A Unidade de Processamento de Materiais Esterilizados, mais conhecida como CME (Central de Material e Esterilização), está começando a colocar em prática um projeto muito interessante com foco em otimização de custos e conservação do meio ambiente. Como parte da campanha “Ajustando as nossas contas”, a CME quer, a longo prazo, substituir todos os cerca de 4 mil sacos plásticos usados mensalmente na Central por embalagens de TNT reutilizadas pela unidade. TNT, que significa “tecido não tecido”, é um produto biodegradável e não tóxico ao meio ambiente, além de ser mais resistente se comparado ao plástico, reutilizável e que pode ser esterilizado.

A chefe da CME, a enfermeira Eliana de Goes Resende, explica que a ideia surgiu depois de a equipe observar que tanto os sacos plásticos como as embalagens de TNT estavam sendo desprezadas após o uso. “Vimos que o TNT poderia ser reutilizado, principalmente aquele vindo do centro cirúrgico, porque a parte interna da embalagem é estéril. Então, recebemos as embalagens de TNT que não estão contaminadas; avaliamos se estão em condições de reaproveitamento (não estão sujas e/ou rasgadas); enviamos para as costureiras, que as transformam em sacos duplos reforçados; e nós usamos essas novas embalagens em vez dos sacos de plástico”, resume, Eliana, o processo atual.

Os sacos são usados pela CME para embalar instrumentos e roupas utilizadas por pacientes e profissionais de saúde no centro cirúrgico, nas unidades de internação, nas UTIs e nos ambulatórios. “A outra ideia que tivemos foi substituir os copos de plástico utilizados para água por canecas trazidas pelos próprios funcionários”, explica, Eliana, o outro objetivo da campanha “Ajustando as nossas contas”.

Jornalista responsável: Ludmila Wanbergna (MTB 1809 CE)
Unidade de Comunicação Social
Hospital Universitário Walter Cantídio
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