CH-UFC promoverá semana de ações educativas da Campanha Adorno Zero

Fortaleza (CE) – Reforçando o compromisso com a segurança do paciente e dos trabalhadores, o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), fará uma série de ações educativas sobre o “Adorno Zero” na última semana de novembro. Essa já é uma campanha permanente na instituição e as atividades que serão realizadas entre os dias 25 e 29 vão reforçar as medidas preventivas que constam na atualizada Portaria-SEI Nº 406, publicada em 06 de novembro, que proíbe o uso de adornos dentro do ambiente hospitalar.

Anéis, pulseiras, relógios, colares, brincos, broches, piercings expostos, cordões para crachás e gravatas são proibidos pela norma para todos os profissionais que atuam no Complexo, da área assistencial, da administrativa, de ensino, de pesquisa ou de apoio, incluindo residentes, estagiários, estudantes e voluntários. Essa medida leva em conta orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde (MS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Norma Regulamenta (NR) Nº 32, do Ministério do Trabalho.

O chefe da Unidade de Vigilância em Saúde (UVS) e infectologista, Jorge Luiz Nobre, alerta que esses itens são meios de condução de micro-organismos, possuem risco de cair durante algum procedimento cirúrgico ou são barreiras para higienização. “Durante a higienização das mãos, por exemplo, que é o mais antigo e reconhecido método de prevenção de infecções na assistência à saúde, o uso de adorno dificulta a limpeza ideal. Tudo que possa sinalizar algum perigo para o paciente, como é o caso desses adereços, é proibido”.

Também reforça a chefe do Setor da Qualidade do CH-UFC, Claudia Fernandes, que essa campanha contribui com um ciclo de benefícios para toda a comunidade hospitalar: “Uma vez que as infecções são reduzidas, o impacto também é percebido no menor uso de antibióticos e, consequentemente, na diminuição da resistência

bacteriana, dos custos com esses medicamentos e da permanência hospitalar”. Além de tudo isso, informa Cláudia, que a proteção também se estende ao trabalhador e seus familiares porque reduz o risco de micro-organismos serem levados para a casa.

Ações previstas

Ao longo da semana, serão realizadas blitze educativas nas unidades do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac) para apresentação da normativa, iniciando nos Centros Cirúrgicos e Centro Obstétrico na segunda-feira (25). A sexta-feira (29) será o ‘Dia D’ da Campanha, com as atividades acontecendo nos halls dos Hospitais. Durante as ações, serão entregues estojos como incentivo para que os adornos sejam guardados em local adequado. Nos canais de comunicação da instituição também serão veiculadas fotos dos colaboradores em adesão à Campanha.

Para orientação e fiscalização do cumprimento do Adorno Zero, estão envolvidas a Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (Usost); a Unidade de Vigilância em Saúde (UVS); a Unidade de Gestão da Qualidade (UGQ); a Unidade de Segurança do Paciente (USEP), a Comissão de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Assédio (CIPA), a Comissão Gestora Multidisciplinar do Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes (PPRAMP); e a Comissão de Biossegurança do CH-UFC.

Outras vedações

Além dos adornos, a Portaria prevê outras vedações para os trabalhadores que prestam atividade assistencial ou circulam nas áreas assistenciais, como o uso de unhas grandes (sejam naturais ou postiças) por aumentar o risco de acúmulo de resíduos e do rompimento de luvas. Também os calçados abertos, que exponham dedos, dorso ou calcanhar, não são permitidos.

Sobre a Ebserh

O CH-UFC faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários

federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Marília Rêgo

Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh