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DIA MUNDIAL DO ROCK
Além da música: os efeitos positivos do rock na saúde
Fortaleza (CE) –Neste sábado (13), é celebrado o Dia Mundial do Rock, uma referência ao 13 de julho de 1985, quando o festival “Live Aid”, pelo fim da fome na Etiópia, reuniu grandes bandas em Londres e na Filadelfia, simultaneamente, alcançando mais de 1,5 bilhão de espectadores no mundo. A energia e a atitude do Rock and roll podem ser aliadas importantes para a saúde e o equilíbrio emocional.
Nesse contexto, a Banda Rebento nasceu há quatro, em Fortaleza, no auge da pandemia da Covid-19, formada apenas por médicos egressos da Universidade Federal do Ceará (UFC). Cativado pelos acordes do rock, o ginecologista e professor Leonardo Bezerra, do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC/Ebserh) é o baixista da Banda. “O nosso encontro aconteceu num Brasil despedaçado. Eram, até então, 500 mil mortes. E ainda continuávamos a perder milhares de vidas a cada dia, em velocidade muito acima da média mundial. Um crime contra a humanidade. Um crime que precisava parar”.
A música, na avaliação de Leonardo, vai muito além de um simples estímulo sensorial: “Ela traz a nostalgia, toma sentimentos, traz lembranças e tem o rosto da história das nossas vidas”. Ele destacou que a música “estimula, agrega movimento, pode ser um louvor, um hino de luta e até mesmo transgredir trazendo palavras proibidas. Ela declara sentimentos, percepções pelo outro e é extremamente importante para a edificação da nossa personalidade e para a construção do nosso dia a dia”.
Desde os tempos mais remotos, a música está presente na natureza e associada à nossa capacidade de ouvir, tocar instrumentos e cantar. Dentro da história da música, o rock vai além de uma expressão de rebeldia, agregando dança, jovialidade e a possibilidade de expressão fora dos padrões. “Rock é movimento, alegria, resgate de sonhos de juventude”, disse Leonardo.
Sobre a Ebserh
O CH-UFC faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Andreia Pires, com revisão de Danielle Campos e Heloísa Cristaldo e adaptação de Luiz Carlos.
Com contribuição da URE e das UCRs 6, 18, 25
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh