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DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Humap e SESAU sob o comando de duas mulheres
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Rosana Leite, Secretária Municipal de Saúde e Andrea Lindenberg, Superintendente do Humap
Mesmo com os dados mostrando a dificuldade de as mulheres estarem no comando, elas têm contribuições importantes para a liderança, uma vez que possuem características predominantes que favorecem o universo corporativo e social.
Toda liderança precisa ter como um dos objetivos representar as pessoas a quem servem e compreender melhor os seus desejos e necessidades. Portanto, mulheres são fundamentais em todos os setores da comunidade e sociedade, desde a política à esportes.
No dia 1º de março (sexta-feira), a superintendente do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), filiado à Rede Ebserh , Dra. Andrea de Siqueira Campos Lindenberg, esteve na Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), em reunião com a secretária municipal de Saúde, Dra. Rosana Leite de Melo, para uma entrevista em que ambas falam da parceria entre as duas instituições em prol da assistência da população da cidade, além do ensino e da pesquisa. A superintendente do Humap conduziu as perguntas e a secretaria respondeu aos questionamentos.
Dra Rosana explica que o Humap faz parte da rede hospitalar municipal e contribui para o município em suas regiões de saúdes estabelecidas. Por ser um Hospital de ensino, espera-se ampliar os atendimentos no que tange os casos mais complexos, pode ser mais interessante para os alunos, que precisa de um corpo técnico e que precisa ser aprofundar mais, pois contribui muito para a sociedade. Além dos casos de menor complexidade, pois o SUS é amplo.
Ela foi perguntada sobre as expectativas da rede de atenção à Saúde do município para os próximos 5 anos, quais os serviços são esperados com a maior contribuição do hospital e respondeu que espera que seja um exemplo na gestão clínica dos leitos, contribuindo com protocolos que consiga principalmente na área de clínica médica reduzir a permanência hospitalar, que os casos complexos principalmente relacionados a genética, além de outras patologias e que seja um exemplo para outros hospitais na construção de alguns protocolos para trazer um impacto para a Rede.
A superintendente questionou sobre os principais desafios que o Humap precisa superar para melhorar a atuação na Rede e a secretária disse que vai caber à Gestão a revisão de alguns processos que já estão sendo feitos, otimização de alguns serviços, como prestadores de serviços, Recursos Humanos, compra de insumos.
Sobre as oportunidades externas o Hospital poderia aproveitar, Rosana responde que a pesquisa, já é em algumas áreas centro de pesquisas, já fazem existe ensaios clínicos, já é uma referência mas deveria ampliar tanto na parte cardiológica, mas tb utilizar outras expertises: metabólica, genética, reumatologica.
Dra Andrea perguntou qual a visão da Sesau sobre o Humap como um hospital de ensino e a resposta foi que não há dissociação de ensino e assistência, e o Humap tem o no how para ser exemplo de inovação de tratamentos simples e complexos.
Sobre o hospital oferecer para a Sociedade como campo de prática para os alunos da UFMS, foi questionado se atende as necessidades da Sesau que está diretamente envolvida da assistência e a resposta foi que atende várias necessidades e vamos negociar para atender outras necessidades pois as demandas da sociedade têm envelhecido e situações desafiadoras aparecido.
Foi perguntando para se a Sesau têm conhecimento das pesquisas desenvolvidas dentro do Humap e a resposta foi que sim, o Humap repassa relatório para Sesau periodicamente sobre as pesquisas.
Dra Andrea questionou se o Humap está contribuindo com a Rede de desenvolvimento de pesquisa e inovação? Poderia melhorar em quais aspectos? E a resposta foi que tem contribuído principalmente na parte da Tecnologia de Informação e Comunicação, na telemedicina, tele consulta, foram feitas parcerias nesse campo que poderiam ser ampliadas.
Ainda , se há interesse no desenvolvimento de alguma parceria relacionado no ensino e pesquisa, como capacitações, palestras, participação em projetos de pesquisa, Dra Rosana disse que sim, não só a Sesau no cenário de prática para os alunos, mas na assistência têm alguns gargalos, principalmente naquelas áreas em que há uma escassez de profissionais e o hospital, inserir esse pós-graduando na rede para auxiliar na assistência irá contribuir como já é feito na fisioterapia e em outras áreas também.
Questionou-se se algum aspecto relacionado à governança pública e humanização que poderia ser melhorado: “Sempre há o que melhorar, o Humap precisa divulgar ainda mais os processos de trabalho, os atendimentos e acolhimentos que tem feito de forma surpreendente”, finalizou a secretária.
“A liderança precisa ter como objetivo representar as pessoas a quem servem. Portanto, a liderança feminina é essencial para promover a igualdade de gênero dentro de instituições. Mas a sua importância vai além: mulheres possuem competências essenciais para perfis de liderança, ainda mais no período de mudanças que passamos e estamos presenciando com o futuro do trabalho, como a transformação digital. As mulheres conseguem ser mais harmônicas e equilibrar o raciocínio e o emocional no ambiente de trabalho. Com isso, elas se tornam mais efetivas ao engajar e desenvolver a habilidade de seus colaboradores”, afirma a superintendente, Dra Andrea.
Ambas profissionais são médicas e, coincidentemente, são oriundas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.