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ADORNO ZERO
CTIs, UCIN e UCO atingem pontuação máxima
UCO venceu pela primeira vez; CTI Pediátrico mantém 100% pelo 5º mês consecutivo; CTI Adulto e UCIN ganham novamente
Publicado em
28/10/2017 19h48
Atualizado em
28/10/2017 19h54
As equipes vencedoras do Projeto Adorno Zero (não uso de adornos no ambiente hospitalar) no mês de setembro foram UCO (Unidade Coronariana) UCIN (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais) e CTIs (Centro de Tratamento e Terapia Intensiva) Adulto e Pediátrico.
A UCO começou a participar do projeto Adorno Zero em agosto e venceu pela primeira vez, atingindo adesão total à retirada de brincos, colares, relógios, pulseiras e anéis.
A UCIN, que havia figurado entre as equipes premiadas logo na sua estreia, em agosto, manteve os 100% de adesão pelo segundo mês consecutivo.
A equipe do CTI Pediátrico conseguiu adesão total pelo quinto mês consecutivo, ou seja, tem 100% de participação desde que o projeto foi implantado, sendo a maior vencedora do Adorno Zero.
O CTI Adulto ficou entre os vencedores em maio, julho, agosto e venceu novamente em setembro, ficando fora dos premiados apenas no mês de junho.
O Projeto Adorno Zero foi implantado no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP-UFMS) no mês de março para atender a Norma Regulamentar nº 32 (NR 32) e prevenir infecções hospitalares. A orientação é para que colaboradores de todos os setores, pacientes e acompanhantes não usem qualquer tipo de adorno (relógios, brincos, anéis, colares, pulseiras, crachá com cordão e piercings).
De acordo com o relatório mensal de monitoramento, os adornos mais utilizados no mês de setembro foram brinco (14 pessoas), relógio (9 pessoas) e colar (8 pessoas).
Projeto
O Adorno Zero é um projeto pioneiro, elaborado por acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), com apoio da Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST), Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), com o objetivo de monitorar a adesão da não utilização de adornos, proporcionando maior controle da transmissão de microrganismos entre os profissionais de saúde e consequentemente aos seus familiares, não tendo caráter punitivo aos profissionais.
O Projeto foi iniciado em março de 2017, sendo selecionados 5 setores pilotos: CTI Adulto, CTI Pediátrico, UTI Neonatal, Clínica Médica e Centro Cirúrgico. Nesta primeira fase foram instalados nestes setores um painel com 5 figuras de diamantes e realizados treinamentos a todos os profissionais (técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, profissionais terceirizados e demais profissionais) em todos os turnos, sendo explicado o objetivo e a dinâmica do projeto.
Fase 2
A 2ª fase teve início em abril e consistiu em um monitoramento nos setores, onde a quantidade mínima de diamante por setor é 1 (um), o que indica uma baixa adesão dos profissionais em relação a não utilização de adornos, e a quantidade máxima de diamantes é 5 (cinco), indicando que o setor está com uma ótima adesão ao projeto.
Dinâmica
São realizadas 4 visitas mensais de monitoramento nos setores pilotos, sendo que o critério de escolha da seleção destes setores foi baseado no grau de complexidade. Cada visita de fiscalização onde exista uma ou mais ocorrências de inconsistência, resulta na retirada de um diamante do painel do setor, e assim sucessivamente, de modo que os profissionais podem acompanhar o desenvolvimento do projeto e a adesão.
Após cada fechamento de mês, realiza-se a tabulação dos dados de inconsistências encontradas, bem como a confecção do Ranking dos setores participantes, sendo considerado o setor vencedor aquele que conseguir manter mais diamantes/mês, sendo um processo dinâmico que proporciona o acompanhamento e a oportunidade de destaque a todos os setores participantes.
O setor ou setores vencedores são premiados, sendo premiação para equipe, ou individualmente, sendo esta premiação condicionada à disponibilidade de recursos adquiridos pela instituição.