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Ministério da Saúde visita ambulatório trans do Humap
Atendimento, profissionais capacitados, hormonização, políticas públicas e o processo de habilitação do ambulatório trans foram os pontos tratados pelo Ministério da Saúde durante visita a Campo Grande.
Nesta quinta-feira (28), a diretora do Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, do Ministério da Saúde, Flávia do Bonsucesso Teixeira esteve na Capital para o seminário “Saúde Integral e Processo Transexualizador: Política Nacional da Atenção Especializada à Saúde”, realizado pela Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas LGBTQIA+ e em parceria com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Posteriormente, a diretora do Ministério da Saúde foi até o ambulatório que acompanha pessoas trans em Mato Grosso do Sul, no Humap – UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), filiado à Rede Ebserh, conhecer a rotina de trabalho.
Na visita ao ambulatório trans que funciona no Humap – UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), filiado à Rede Ebserh, o Ministério da Saúde vem para retomar o diálogo, construir e implementar as políticas públicas junto aos estados e municípios. A representante se colocou à disposição para auxiliar no processo de habilitação, que é quando o Governo Federal dá o aval para funcionamento e destina recursos para a unidade.
Responsável técnico do Ambulatório Transexualizador do Humap – UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), filiado à Rede Ebserh, o médico ginecologista Ricardo Gomes afirma que a visita da diretora da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, do Ministério da Saúde vai agilizar a habilitação do ambulatório, processo iniciado antes mesmo da pandemia.
“Com a habilitação a gente consegue melhorar o nosso atendimento, e aqui nesta visita que já conseguimos ver mudanças por parte do Governo Federal e o que podemos melhorar principalmente quanto à organização dos procedimentos cirúrgicos, que é um atendimento que a gente ainda não faz como gostaríamos por conta de entraves burocráticos”, pontua o médico.
O principal benefício da habilitação do ambulatório junto ao Governo Federal é ter repasse para comprar os medicamentos utilizados no acompanhamento, que hoje são arcados pelo próprio hospital.
Para o coordenador do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+, Jonatan Espindola esta articulação junto ao Governo Federal e o Humap vem responder às reivindicações do movimento. “Em contato com a população trans que nos procura, eles dizem que não conseguem atendimento ou comprar hormônio, e aqui estamos fazendo o nosso papel, executando o compromisso do Governo do Estado, de não deixar ninguém para trás”.