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HUMAP realiza ação no Dia Mundial Sem Tabaco
Para marcar o Dia Mundial Sem Tabaco (31/05) e alertar sobre os malefícios do tabagismo, uma equipe do Ambulatório de Tabagismo do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (HUMAP-UFMS), realizou testes para avaliar a capacidade respiratória e dar orientações e encaminhamentos para tabagistas nesta quarta-feira (30/05), das 8h às 12h, na parte interna da recepção de visitas.
A equipe do Ambulatório de Tabagismo, que funciona junto com o Ambulatório de Pneumologia, utilizou dois aparelhos peak flow com bocais descartáveis para medir o pico de fluxo expiratório. Ou seja, a capacidade pulmonar (de fluxo de ar) de tabagistas. Pacientes, acompanhantes e colaboradores do HUMAP-UFMS podem participar da ação.
Os tabagistas também receberam orientações sobre os malefícios do tabagismo e serão encaminhados para atendimento com a pneumologista Paola Oliveira, no Ambulatório de Pneumologia. Os atendimentos acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 7h, e para ser atendido basta apresentar o Cartão do SUS.
Após o atendimento pela pneumologista os tabagistas serão convidados para participar do grupo antitabagismo, que funciona no Hospital Dia. Neste grupo os pacientes recebem apoio psicológico, orientações e também bupropiona (antidepressivo) e adesivos de nicotina.
“A cada ano um aspecto da luta contra o tabagismo é valorizado. Neste ano o tema escolhido é ‘O tabaco parte corações’ para mostrar o impacto do uso do tabaco sobre o coração e todo o sistema cardiovascular”, explica a psicóloga e coordenadora do grupo antitabagismo do HUMAP-UFMS, Terezinha Alcântara.
O tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo e tem uma relação especial com o câncer, sendo responsável por cerca 30% dos falecimentos relacionados à doença. Os danos causados pelo tabaco são cumulativos, logo, o contato prolongado com a substância é extremamente prejudicial à saúde – ainda mais em quantidades significativas. Fumantes têm 20 vezes mais chances de desenvolver a doença no pulmão, dez vezes mais na laringe e de duas a cinco vezes mais no esôfago.