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RELATOS DE QUEM CUIDA -SEMANA DA ENFERMAGEM
O enfermeiro Djalma de Souza relata sua rica experiência na área da saúde e ressalta: “Na profissão, é preciso se colocar no lugar do outro, conversar mais, ouvir mais!”
O enfermeiro Raimundo Djalma de Souza, 59, tem sua história vinculada à profissão de Enfermeiro e tudo começou quando viu seu pai sofre um acidente, em Brasília. “Vi aquele movimento no hospital, lotado de pacientes pelos corredores, daí tive aquele estalo”, relembra.
Atualmente, Djalma trabalha no Serviço de Urgência de Pediatria e Pronto-Socorro adulto e na Classificação de Risco do HC-UFG. Casado há 27 anos com Andrea Souza é pai de Letícia, 22, Hayster, 26 e Djalma, 27, ele conta como foi o início de tudo.
“Fiz primeiro o curso de auxiliar de enfermagem. Trabalhei na área por 4 anos, e depois fiz vestibular para Enfermagem. Na sequência, já fui fazendo concurso para a Ebserh. Estou aqui há 26 anos. Desde que eu formei, com a minha vivência, me direcionei para a Emergência devido ao dinamismo da área, porque gosto de resolver as coisas de forma rápida. Gosto de poder cuidar e de advogar a favor do paciente”.
Djalma ama o que faz e se sente grato todos os dias. “Porque para ser enfermeiro, tem que gostar. Tem que ter paciência, amor, bom relacionamento com a equipe de trabalho e com o paciente. O conhecimento técnico também é muito importante, para se adquirir ainda mais respeito”, relata.
Vivência x Histórias
Ao longo dos 26 anos de profissão como enfermeiro, Djalma cita que tem muitas histórias para contar. Ele recorda que certa vez estava na classificação do pronto-socorro e viu um homem com muita sudorese e dor intensa no coração.
“Eu pensei comigo: ‘Ele vai enfartar’... Levei o paciente para a hemodinâmica e, na sequência, eu dei o exame para uma cardiologista. Em 5 min ela leva o paciente para a hemodinâmica e ele realmente ia enfartar, como eu havia previsto. Ainda bem que o atendimento foi rápido!”, recorda aliviado.
São muitos os aspectos que envolvem um bom atendimento, de acordo com Djalma, tal como o bom diálogo.
“A conversa com o paciente também é muito importante. Você acaba criando um elo de confiança entre o paciente e você. Coisas que ele não fala para o médico ele fala para o enfermeiro. Muitas vezes o médico chama atenção do paciente, mas não vê o contexto em que o paciente vive”.