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RELATOS DE QUEM CUIDA - Agentes de Portaria
Edvon Santos de Moura, agente de portaria há 20 anos no HC-UFG diz: “...tem que ter muita paciência e boa vontade!”
“É um trabalho muito bom e eu me sinto muito feliz em poder ajudar as pessoas na minha profissão. Acho que é uma profissão que tem que ter muita paciência e boa vontade”.
E é com essa mensagem que o agente de portaria Edvon Santos de Moura, 52 anos, começa relatando sua história como agente de portaria do HC-UFG.
Casado com Eliane Pires, pai de Gustavo Felipe de Moura e Flávio Henrique de Moura, ele começou seu trabalho no HC em 2002 e, assim como os demais membros da equipe de colaboradores que atuam na empresa, realiza o importante e valoroso trabalho de controle das entradas e saídas do hospital, fiscalizando as dependências, orientando o público e mantendo a ordem.
“Trabalho há 20 anos no HC-UFG. E depois que a primeira empresa a que estava vinculado desativou, eu entrei nas outras que foram contratadas, porque meu desejo era continuar no HC-UFG. Eu gosto de trabalhar aqui, de trabalhar na portaria. Tenho muita experiência. Eu sei como tudo funciona e oriento todo mundo, inclusive os funcionários mais jovens. Já treinei muitos que entraram aqui”, disse.
Edvon Moura conhece muito bem seu local de trabalho e se orgulha de ter começado no HC quando a estrutura ainda era muito pequena e rudimentar. “Quando eu entrei aqui, era apenas um andar e o estacionamento. Não tinha esse prédio bonito. No início eu não sabia de nada”, disse.
Desafios do dia a dia
Para ‘Seu Edvon’, o maior desafio na profissão é o ‘saber lidar com as pessoas’: “São muitos os que vem se consultar e não conhecem aqui dentro. Algumas pessoas maltratam a gente, e mesmo que a gente oriente, se a pessoa não encontra o lugar que procura, volta chateada com a gente. Para evitar esse tipo de problema, a chefia muda a gente de posto, num sistema de rodízio, para não ter nenhum tipo de problema”, alerta.
Com sabedoria e muita experiência na bagagem, Edvon sabe como lidar com as situações difíceis do dia a dia. “Tem que ter educação, tentar ajudar e ir devagarinho. Eu não faço confusão. Tento logo resolver e correr atrás para acalmar a pessoa. Depois, a pessoa volta e agradece. Já ganhei até presente de pessoas que voltaram aqui”, recorda.
“Eu já ajudei Muitas pessoas que vêm de fora, dando o caminho, orientando. O porteiro tem que ser correto, tem que estar atento a quem está passando. Meu primeiro e único serviço foi aqui como porteiro. Criei minha família com esse serviço de porteiro. Todo os meus filhos estudam e eu sustento minha família com o meu trabalho como agente de portaria!”, finaliza com orgulho.
Para Eduardo Cintra, gestor de contratos da Globaltech Brasil, empresa que coordena os agentes de portaria, o trabalho desenvolvido pela equipe impressiona, no que diz respeito aos profissionais alocados: “São cordiais, atenciosos e pontuais. Nunca recebemos uma reclamação sobre o cumprimento dos direitos desses colaboradores. Uma das maiores vantagens do nosso contrato é ter à disposição um corpo de agentes de portaria extremamente qualificado em diversas áreas do conhecimento, o que traz excelência a todos os serviços realizados”.