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RELATOS E HISTÓRIAS - DIA DAS MÃES
Ana Flávia conta a experiência vivida no HC-UFG no tratamento de seu bebê: “Aqui, me deixaram ficar com ele. Mãe é calor”
Ser mãe é uma missão divina que carrega muita força e resiliência em sua essência! E a mãezinha Ana Flávia Silva Barros, 29, natural de Sanclerlândia (GO), esposa de Wevérton Bruno e mãe de Tamily Cristina, 12, sabe bem disso.
Ela teve uma segunda gestação tranquila, mas não imaginava que o seu novo bebê, Wevérton Filho, chegaria ao mundo com uma doença genética e hereditária rara de pele chamada epidermólise bolhosa, que provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas e se manifesta já no nascimento.
“Meu filho deu entrada no Hospital das Clínicas no dia 25 de fevereiro, com dois meses e 15 dias, permanecendo internado até 5 de maio. O atendimento foi muito rápido, pois a equipe do hospital já sabia do que se tratava”.
Ana Flávia relata que a equipe do Hospital das Clínicas logo colocou faixas e curativos no pequeno Wevérton e deu a ele medicamentos, colocando os curativos, além de faixas nas mãozinhas e pezinhos.
“Eu cheguei bem apavorada, desesperada com a situação. Ainda não tinha visto as lesões na pele do meu filho, pois eu estava em outro hospital e não permitiam que eu entrasse. Aqui ele deixaram eu ficar com meu filho das 7h da manhã até às 19h. Sempre que eu posso eu fico com ele o dia inteiro!”, relembra.
Uma nova realidade
Ana Flávia ficou satisfeita com a atenção recebida pela equipe do HC-UFG. “É importante ficar com ele, porque a mãe é calor. O cuidado, o afeto, o amor, ele sente e gosta. Ela sabe quando eu converso com ele, porque ele abre sorriso e brinca... é uma emoção muito grande!”.
Flávia disse que seu filho recebeu alta e que já se sente mais tranquila e confortada, depois de todo o apoio da equipe do hospital.
“A equipe de enfermagem do hospital me ajudou muito. Meu marido também achou o tratamento bem eficaz. Todos os dias os psicólogos conversaram comigo, procuraram entender como eu me sentia, como eu levava a situação para a minha casa, para a minha filha”,
Wevérton,31, marido de Ana Flávia, disse que a experiência no HC-UFG foi muito boa e acolhedora.
“Passamos por três hospitais antes de sermos encaminhados para o HC-UFG. Aqui, ficamos na casa dos meus sogros. São 2h30 de Sanclerlândia até aqui. Gostei do atendimento, são prestativos e atenciosos. E eu digo para os maridos, que sejam mais atenciosos e companheiros. Não é fácil para as mães. Os dois juntos devem se apoiar e resolver situações como essa!”, ressaltou.
E Flávia finaliza: “Digo que não é uma experiência fácil. As enfermeiras se tornam nossas amigas e isso é fundamental. Aconselho às mães que possuem um filho com algum problema, que coloque sempre nas mãos de Deus. Além disso, que a gente possa confiar nos profissionais de saúde!”.
Texto e fotos: Aretha Lins
Unidade de Comunicação Social do HC-UFG/Ebserh