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PROJETO DE PESQUISA
Pesquisadores do HC-UFG/Ebserh procuram voluntárias para projeto de pesquisa sobre constelação familiar e dor pélvica crônica
Pesquisa recruta mulheres voluntárias
“O efeito da constelação familiar na qualidade de vida, ansiedade, depressão, resiliência e na intensidade da dor de mulheres com dor pélvica” é o tema da pesquisa dos professores doutores do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM-UFG) e responsáveis pelo Ambulatório de Dor Pélvica Crônica em Mulheres do Hospital das Clínicas da UFG/Ebserh, José Miguel de Deus e Délio Marques Conde. O projeto conta ainda com a autoria da doutoranda do Programa Ciências da Saúde (FM-UFG) e pesquisadora em Dor Pélvica Crônica, Vânia Meira e Siqueira Campos, e as estudantes de graduação Déborah Alvim Alves e Lara Juliana Fernandes (FM-UFG).
Podem participar voluntárias (mulheres) que tenham 18 anos ou mais e que possuam o diagnóstico de dor pélvica crônica (DPC). Além disso, faz-se necessário que cada voluntária assine o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Não poderão participar:
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mulheres grávidas ou que estiveram grávidas há, pelo menos, um ano,
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mulheres em tratamento de câncer.
O grupo de amostragem final será constituído de 88 mulheres com DPC. As voluntárias serão divididas aleatoriamente em dois grupos: um de aplicação da técnica de constelação familiar e outro de tratamento habitual da condição. Durante a pesquisa, os grupos serão avaliados em parâmetros como qualidade de vida, ansiedade, depressão, resiliência e intensidade da dor.
Os encontros serão conduzidos na Faculdade de Medicina da UFG, localizada na Rua 235, Setor Leste Universitário, Goiânia - GO. A participação das voluntárias na pesquisa será totalmente gratuita e terá a duração de 12 meses. O prazo de recrutamento está previsto para ocorrer de 2/1/23 a 30/6/2023.
As interessadas podem entrar em contato através dos telefones: (62) 99975-1988 - Dr. José Miguel e (62) 98156-8779 - Dra. Vânia Meira.
DOR PÉLVICA CRÔNICA (DPC)
A DPC é definida pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) como uma “dor não cíclica, de pelo menos seis meses de duração, que aparece em localizações como a pelve, parede abdominal anterior inferior, região lombar ou glúteos, e que é séria o suficiente para provocar incapacidade ou requerer cuidados médicos”.
As causas e origens da doença não são claras e podem ser multifatoriais, resultando de interações com outras condições ginecológicas como endometriose, adenomiose, miomas uterinos, tumores ovarianos e aderências pós-operatórias ou pós-inflamatórias. Outras condições extra-ginecológicas como cistite intersticial, urolitíase, síndrome do cólon irritável, neuropatias e encarceramento de nervo também podem estar relacionadas com a dor pélvica crônica.
O diagnóstico pode ser obtido por meio de exames laboratoriais e de imagem, bem como uma análise de aspectos psicossociais, exames físicos e a averiguação cuidadosa do histórico clínico da paciente.
GRUPO DE CONSTELAÇÃO FAMILIAR
Desde 2006, o médico ginecologista José Miguel de Deus e a médica anestesiologista Vânia Meira e Siqueira Campos coordenam um grupo de prática de Constelação Familiar. Inicialmente, o grupo foi criado para auxiliar pacientes em tratamento no Ambulatório de Ginecologia do HC-UFG/Ebserh.
A abordagem terapêutica, fundada pelo filósofo alemão Bert Hellinger, é uma intervenção socioemocional que funciona como um grupo de aconselhamento, focado na ressignificação de eventos psicossociais para solucionar conflitos transgeracionais e melhorar processos de adoecimento no paciente.
Os encontros do grupo de Constelação Familiar são abertos à comunidade e acontecem aos segundos sábados de cada mês, das 8h às 13h, no Auditório Asklepiós da Faculdade de Medicina da UFG, localizado na rua 235, no Setor Leste Universitário.
Por Vitória Regina Dutra de Castro (estagiária de Jornalismo)