Relatos e Historias
MINHA HISTÓRIA COM A REDE EBSERH
“Me considero um milagre vivo e palpável, não temos que perder a fé e nem as esperanças”
Juiz de Fora (MG) - “Eu comecei a me sentir muito cansada, fadigada, sentia muitas dores na perna. Achei que era por conta do meu trabalho, que era muito cansativo, mas achei estranho que apareceram várias manchas roxas nas minhas pernas.
Resolvi fazer exame de sangue, levei ao médico e ele me disse que estava tudo bem, mas ainda senti necessidade de uma segunda opinião. Levei para outro médico em uma clínica particular, foi quando descobri que meu problema era na medula óssea. No momento, fiquei sem reação e com medo. Comecei a tratar, porém, com a pandemia tive que trocar de médico. Fiz todo o tratamento, mas não deu certo. Foi então que fui transferida para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF).
Lá tive um diagnóstico certo, tratamento ideal e descobri que tinha aplasia medular. Fazia transfusão de sangue de três a quatro vezes na semana e vários outros tratamentos, porém não tivemos êxito. Vimos que a única solução seria o transplante de medula óssea. Fizemos exames com meus familiares, porém nenhum era compatível comigo, foi quando o doutor Abraão me colocou no banco de doadores de órgãos do Brasil para achar um doador compatível comigo, porém não encontramos, então o doutor começou a procurar pelo mundo.
Foi quando encontramos um doador na Inglaterra que era 100% compatível comigo. Comecei a fazer a quimioterapia e no dia 5 de setembro de 2022 fiz o transplante e a minha medula “pegou” no dia 22 de setembro do mesmo ano.
Recebi alta, porém um tempo depois comecei a me sentir mal e fui internada novamente. Tive citalomegavirus, meu corpo começou a rejeitar a medula, afetando meus rins, fígado e tive algumas doenças devido a esse problema. Fiquei em situação crítica e precisei ir para o CTI, fui entubada e foi quando comecei a melhorar, após um tempo, fui desentubada e levada de volta ao quarto e logo recebi alta.
Hoje estou bem, com minha família, graças a Deus, me considero um milagre vivo e palpável, não temos que perder a fé e nem as esperanças. Agradeço muito a Deus, todos os médicos do HU, do centro de transplante, toda a enfermagem que foram maravilhosos comigo, sempre me trataram com muito respeito e carinho e sempre digo que são minha segunda família”
Raimunda Souza de Almeida Carmo, 54 anos
Paciente do HU - UFJF
Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
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