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Telessaúde
Teleatendimento se estabelece como alternativa viável para consultas durante a pandemia
Mesmo antes da pandemia, as teleconsultas já eram realizadas, mas ganhou mais força nesse período
Brasília (DF) – Com a pandemia da Covid-19, o número de teleconsultas aumentou consideravelmente, e tem se mostrado cada vez mais benéfico, tanto para o paciente quanto para os profissionais de saúde. Só no Hospital das Clínicas de Belo Horizonte (HC-UFMG/Ebserh/MEC), foram mais de 100 mil atendimentos voltados para o tema Covid-19, desde o início da pandemia. O HC disponibilizado um chatbot, que registrou, mais de 8 mil atendimentos virtuais e alcançou ainda a marca de 93 mil teleatendimentos voltados especificamente para a Covid-19.
Esse formato de atendimento foi regulamentado pela Lei nº 13989, de 15 de abril de 2020, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise do coronavírus. Mesmo antes da pandemia, as teleconsultas já eram realizadas, mas ganhou mais força nesse período. As vantagens vão desde um menor tempo de locomoção do paciente até o hospital até maior agilidade no atendimento e redução dos custos.
Um exemplo é o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes/Ebserh/MEC), em Vitória (ES), que realizou aproximadamente 3 mil teleconsultas entre abril de 2020 até maio de 2021. Somente no mês de abril deste ano, o número alcançou a marca de 333 atendimentos.
A Central de Telemonitoramento Clínico (CTC) do Hospital das Clínicas do Recife (HC-UFPE/Ebserh/MEC) possui uma plataforma que oferece informações e atendimento sobre síndromes gripais e Covid-19. O serviço possui teleorientação por chat e realiza agendamento de teleconsulta por vídeo. Ao ter o diagnóstico, o paciente é liberado para tratamento domiciliar ou encaminhado para a Unidade de Saúde mais próxima ou, ainda, encaminhado para serviço de telemonitoramento domiciliar. Resultados de 2020 concluíram que 98% dos pacientes atendidos pela CTC se sentiram satisfeitos.
Outro exemplo é o do complexo hospitalar da Rede Ebserh/MEC em Fortaleza (CH-UFC/Ebserh/MEC), que conta com uma Unidade de Telessaúde que engloba quatro consultórios virtuais, cujos equipamentos como computadores, fones headsets e webcams foram disponibilizados para suprir a necessidade de consultas e atendimentos à distância. Entre junho de 2020 e abril de 2021 foram realizados 335 teleatendimentos, entre Geriatria, Endocrinologia, Neurologia e Neurologia/Geriatria.
Entre os atendimentos realizados pelo Hospital Universitário de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) estão: teleorientação, que realizou mais de 4.800 atendimentos no período de pandemia; teleassistência dos ambulalórios de especialidades, com cerca de 860 atendimentos; teleconsulta de especialidades médicas, com 115 atendimentos; e tele-educação, que contou com 46 atividades entre videoaulas, treinamentos, atividades de videocolaboração e de laboratório.
Sobre a Ebserh
Estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Vinculadas a universidades federais, essas unidades hospitalares possuem características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh com informações dos Hospitais Universitários