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Hotelaria hospitalar
Sistema de rastreamento por chip controla circulação de roupas em unidade da Rede Ebserh
A prática possibilita saber quantas peças foram para cada unidade, para onde foram enviadas, onde devem estar no momento e quantas são encaminhadas para a lavanderia após o uso.
Florianópolis (SC) – No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), todas as roupas usadas por pacientes e profissionais de saúde, incluindo o enxoval cirúrgico, estão recebendo um chip que permite o rastreamento do material. A prática do hospital da Rede Ebserh possibilita saber quantas peças foram para cada unidade, para onde foram enviadas, onde devem estar no momento e quantas são encaminhadas para a lavanderia após o uso.
Trata-se da tecnologia RFID (radio frequency identification – identificação por radiofrequência), termo genérico usado para as tecnologias que usam a frequência de rádio para captura e controle de dados. É mais ou menos o mesmo sistema usado pelas lojas de varejo para controlar a chegada e saída dos equipamentos. A diferença é que no HU o sistema é usado para controlar a circulação das peças dentro da instituição.
A ação permite, por exemplo, fazer a comparação com os dados do sistema, e saber se uma peça está no lugar para o qual foi enviado ou se houve algum problema, como o uso em outra unidade ou mesmo a evasão (retirada do local sem controle), aumentando a limpeza, a disposição da peça para outro paciente e a qualidade do serviço.
De acordo com a assistente em administração do Setor de Hotelaria Hospitalar, Marta Rodrigues, o objetivo é controlar a circulação de enxovais, a vida útil de cada peça utilizada pelos pacientes e trabalhadores, agilizar o serviço oferecido pela lavanderia e otimizar a troca de peças, quando necessário. Segundo ela, além do RFID, é utilizado o sistema LavaSigma, que permite o registro imediato das coletas de roupas sujas em todos os setores, informando o peso coletado, horário e funcionário que realizou a coleta.
“Essas tecnologias vêm ao encontro da necessidade cada vez maior de conhecimento dos dados de produção e gerenciamento das informações indispensáveis para a fiscalização plena dos serviços prestados, a busca por melhores práticas, gestão de insumos e fornecimento de dados para planejamentos futuros da instituição”, explicou Marta Rodrigues.
Peças são equipadas com chip
O supervisor de hotelaria da lavanderia contratada, Rosemar Pereira, explicou que atualmente todas as peças novas estão equipadas com o chip e, gradualmente, a empresa que faz o serviço está implantando o chip nas peças que já estavam no hospital.
Na prática, o setor de rouparia controla quantas peças devem ser encaminhadas em cada turno para cada unidade. Na hora de entregar a quantidade prevista no sistema, o funcionário passa a peça de roupa (lençol, avental ou qualquer outra peça) sobre a bancada, que já está equipada com uma antena. Ao passar sobre a bancada, o sistema registra no computador qual peça de roupa está sendo movimentada (um avental laranja, por exemplo). “Quando todas as peças estiverem com o chip instalado teremos controle de tudo o que é enviado para as unidades”, explicou Rosemar.
Com informações do HU-UFSC/Ebserh