Saiba como combater a violência sexual contra crianças e adolescentes

Goiânia (GO) – A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve diversos fatores como o gênero, raça/etnia, classe social, condições econômicas e outros. Nesse tipo de violação, são estabelecidas relações de poder, no qual as pessoas juntamente com as redes sociais satisfazem seus desejos e fantasias sexuais, tirando vantagem através do lucro por meios dos jovens menores de idade.

Em um contexto como esse, o jovem não tem consideração por seus direitos, mas sim um ser despossuído de sua proteção. A violação sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio de abuso sexual intrafamiliar, interpessoal ou como exploração sexual. As vítimas de violência podem estar vulneráveis se tornando mercadorias e serem usados por diversas formas de exploração, como o tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.

Palavra dos especialistas

Segundo especialistas, o desrespeito com os direitos humanos de crianças e adolescentes não se restringem a uma relação de vítima e autor. Esse enfrentamento contra a violência de meninos e meninas menores, pressupõe que a sexualidade é uma dimensão humana. Ela é desenvolvida e presente na condição cultural e histórica de homens e mulheres, que é expressa e vivenciada em diferentes fases da vida.

Na primeira infância, a criança começa a fazer as descobertas sexuais e a notar, por exemplo, diferenças anatômicas entre os sexos, e mais à frente, com a ocorrência da puberdade, ela passa a vivenciar um momento especial da sexualidade, com emersão mais acentuada de desejos sexuais.

Nas fases iniciais do desenvolvimento da sexualidade (infância e adolescência), é fundamental a atenção, a orientação e a proteção a partir do adulto. Nenhuma tentativa de responsabilizar a criança e ao adolescente pela violação dos seus direitos pode ser admitida pela sociedade, e aos adultos por dever sua responsabilidade legal de proteger e defender, cabendo também de um poder pedagógico.

Diversos hospitais da Rede Ebserh possuem programas específicos para esse público, mas todas as unidades de saúde do país atendem emergencialmente sejam por meio de encaminhamento para outros locais mais adequados ao atendimento, seja com tratamentos realizados nas próprias unidades.

Saiba mais sobre a Rede Ebserh.

Com informações dos HUFs