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SÉRIE PESQUISADOR E CIÊNCIA
Rede Ebserh investe em jovens talentos de olho no futuro
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Brasília (DF) – A ciência caminha ao nosso lado e faz parte da evolução da humanidade. O carro em que você anda, a luz que você acende ao chegar em casa à noite, o computador no qual você trabalha. A vacina contra o coronavírus, lembra? Todos esses avanços são exemplos práticos e diretos dela na vida da população. Um saber fundamental, facilitando o nosso cotidiano e nos proporcionando cada vez mais bem-estar.
E os hospitais universitários da Rede Ebserh são berço de diversas experimentações e estudos científicos que ajudam a transformar o mundo para melhor. Mais de 95% das publicações científicas brasileiras estão nas universidades públicas, sejam elas federais ou estaduais. Só na Rede Ebserh, são mais de cinco mil estudos em diversas áreas da sáude cadastrados desde 2012. Por isso, em alusão ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, celebrado no próximo sábado (8), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lança, nesta segunda-feira (3), hoje uma série de reportagens com algumas das histórias e contribuições da estatal à ciência.
Um investimento em conhecimento técnico-científico que chega aos quatro cantos do país é o Programa de Iniciação Científica da Rede Ebserh (PIC/Ebserh), criado no ano passado para fomentar o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação nos hospitais universitários federais e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação. O sucesso do PIC levou à criação, neste ano, do Programa de Iniciação Tecnológica da Ebserh (PIT), com a implementação de 205 bolsas para fomentar projetos de desenvolvimento tecnológico.
Os Programas, financiados pela Ebserh e operacionalizados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fazem parte de um conjunto de iniciativas da estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) para avançar ainda mais como campo do ensino e da pesquisa. Dentre elas está o investimento, só neste ano, de R$ 2.755.200,00 - 75% a mais que em 2022 - em bolsas de iniciação científica, e R$ 1.722.000,00 em bolsas de iniciação tecnológica, para o desenvolvimento de pesquisa e inovação em temas relevantes relacionados à saúde.
De acordo com a diretora de Ensino, Pesquisa e Inovação da Ebserh, Cristiane Carvalho Santos Melo, os Programas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica da Ebserh têm como grande objetivo despertar e desenvolver a vocação científica dos estudantes. “Utilizamos nossos hospitais como campo de prática e contribuímos para a formação de profissionais dedicados à pesquisa de qualidade e relevância em temas de interesse do SUS e da sociedade brasileira. Em visitas aos hospitais, pudemos perceber o sucesso do programa em promover o aumento do engajamento e do interesse dos alunos na pesquisa e no conhecimento científico”, afirmou.
Só em 2023, foram distribuídas 328 bolsas de iniciação científica para alunos de graduação desenvolverem atividades de pesquisa científica, durante 12 meses, nos hospitais da Rede Ebserh/MEC, colocando-os em contato com a pesquisa na área da saúde e visando proporcionar aprendizagem de técnicas e métodos científicos. Para 2024, há planos para aumentar o número de bolsas, tanto de iniciação científica quanto de iniciação tecnológica.
Vitória Dias, de 22 anos, é estudante de enfermagem do sétimo período e umas das bolsistas da primeira turma do PIC no Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, localizado em Curitiba. Ela ressaltou que a experiência ao longo dos dozes meses foi engrandecedora.
“Foi extremamente enriquecedor, visto que, além de entrar em contato com parte da área científica, pudemos também estar dentro de uma comissão hospitalar, o que nos proporcionou uma integração ensino-serviço, bem como o desenvolvimento do raciocínio clínico, e perceber a importância da acurácia diagnóstica do enfermeiro. A partir de agora, pretendo continuar na área da pesquisa, aprendendo cada vez mais para contribuir com a qualidade da assistência no SUS”, concluiu.
Redação: Luna Normand com revisão de Andreia Pires
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh